quinta-feira, 11 de julho de 2013

HISTÓRIA CURIOSA DO TÊNIS DE MESA - REGRAS -

Fábio José Santos - Hortolândia/SP - 27/01/2012  0 comentários




























































Quer saber mais sobre o Tenis de mesa?

Tênis de Mesa como alternativa de Educação Física
O Tênis de Mesa vai bastante além do ping-pong recreativo praticado no clube ou na hora do recreio, sendo uma atividade esportiva complexa do ponto de vista técnico, bem como bastante refinada do ponto de vista psico-motor, envolvendo quase todos os sentidos e músculos do corpo, e colaborando enormemente para o desenvolvimento e condicionamento físicos, reflexos motores, raciocínio lógico, visão espacial e também para o equilíbrio emocional.
As escolas são centros de obtenção de conhecimentos, criação de hábitos e adoção de valores, e o esporte dissemina bons valores e forma lideranças positivas. A prática de Tênis de Mesa pode complementar e enriquecer a Educação Física curricular. Além disso, o estudante pode levá-lo à família e à vizinhança, ajudando a disseminar a sua prática. Diversas escolas de Campinas possuem jovens que treinam Tênis de Mesa com alguma regularidade.
Primeiros contatos com o Tênis de Mesa
A TM Campinas dispõe-se a promover encontros ou convidar atletas de Tênis de Mesa a visitar escolas para realizar apresentações, com explicação das principais técnicas, regras do esporte e com atividade recreativa envolvendo estudantes e professores.
Para agendar uma demonstração basta entrar em contato por email. Logo que possível retornaremos o contato para combinar uma apresentação em sua escola. Temos as mesas e todo o material necessário, e precisaremos apenas acertar as datas e resolver questões operacionais, como transporte e horários mais adequados a todos.
Tênis de Mesa nas escolas
Se você é estudante, professor ou pai, e se na sua escola ou na escola com a qual tem ligação não se pratica TM, não deixe de entrar em contato conosco. Faremos questão de visitar a escola e conversar com seus responsáveis sobre as alternativas para implantação, que dependerá dos objetivos e possibilidades da comunidade e dos recursos existentes na própria escola. A seguir abordamos alguns aspectos e alternativas que costumamos discutir com as pessoas interessadas.
O que é necessário para treinar Tênis de Mesa?
1 - Instrutor
Instrutores de Tênis de Mesa são profissionais raros no mercado de trabalho. Geralmente o TM é ensinado por atletas ou ex-atletas que se transformam em técnicos de equipes escolares, de clubes ou de centros de lazer. Mesmo nas faculdades de Educação Física são poucos os que tomam contato com as técnicas do esporte, embora seja relativamente simples ministrar treinamento para iniciantes.
Recentemente a legislação do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) incluiu o Tênis de Mesa com atribuição exclusiva de profissional de Educação Física, habilitado e registrado através de seus conselhos Regionais de Educação Física (CREF´s). Este profissional pode ser um professor de Educação Física ou um profissional que tenha realizado cursos específicos e esteja habilitado e registrado como instrutor em Tênis de Mesa.
A remuneração média de um instrutor de Tênis de Mesa varia entre R$ 10,00 e R$ 30,00 por hora de atividade.
A TM Campinas tem entre seus associados e atletas alguns profissionais habilitados e, na medida da necessidade, pode ministrar pequenos cursos de introdução ao ensino do Tênis de Mesa nas escolas, dirigidos a professores interessados em incluir o esporte em suas atividades com os estudantes.
2. Espaço e materiais
O Tênis de Mesa pode ser implantado com custo relativamente baixo para as escolas, se comparado a outras atividades esportivas. É necessário basicamente ter mesas, raquetes e bolas, e um espaço com chão liso e abrigado.
Cada mesa mede 2,74m por 1,52m, devendo ter cerca de 2m a 3m de espaço de cada lado, no sentido do comprimento. Entre duas mesas é suficiente deixar 1,5m de espaçamento. Para treinamento mais avançado o espaço deve crescer um pouco mais. Os preços das mesas variam entre R$300,00, para as mais simples, e cerca de R$ 800,00, para mesas mais sofisticadas. Podem também ser construídas pelos próprios usuários, com folhas de aglomerado ou madeira compensada. Existem mesas desmontáveis e de fácil transporte, caso não possam estar permanentemente montadas.
As raquetes para iniciantes custam em média R$ 50,00 cada, e para cada mesa deve-se ter aproximadamente 4 raquetes. As bolinhas custam cerca de R$ 1,00 cada e duram perto de 4 treinos (2 semanas).
Alternativas de Implantação
Relacionamos abaixo as alternativas principais para criação de equipes e implantação que têm tido boa receptividade e estão sendo adotadas, com pequenas variações, em diversas escolas. Em todos os casos, como temos feito regularmente, reunimos alguns atletas para ir até a escola em horário conveniente e realizamos uma pequena exposição sobre o TM, com demonstração para os estudantes e professores.
OPÇÃO 1 - Instrutor especializado contratado pela Escola
A escola contrata o serviço de um instrutor para ministrar treinamento à turmas na própria escola. Se for conveniente, do ponto de vista trabalhista, isto pode ser realizado através de intermediação da Associação, que é pessoa jurídica, com CNPJ próprio.
Normalmente os alunos treinam até 3 horas por semana, dividas em duas sessões. Os preços estão em torno de R$ 15,00 a R$ 30,00 por hora para pagamento do instrutor, dependendo da modalidade de contratação. Pode-se calcular aproximadamente entre 8 e 10 alunos por mesa disponível para treinamentos. Os detalhes desta alternativa são variáveis, dependendo das condições existentes na escola.
OPÇÃO 2 - Professor da Escola ministra treinamento
Um professor da própria escola ministra treinamento aos alunos. Neste caso, dependendo do preparo prévio da pessoa, podemos estudar alternativas de colaboração. As condições físicas são semelhantes ao caso 1 acima.
OPÇÃO 3 - Treinamento em centro especializado
Dispomos de um Centro de Treinamento, em um salão destinado unicamente a esta finalidade, com sete mesas profissionais e condições apropriadas para treinamento em qualquer nível. Neste local, denominado SUNSET ACADEMIA, localizado à rua Américo de Moura, 284, no bairro Taquaral, treinam também os atletas das seleções de Campinas, além de crianças, jovens e adultos em níveis técnicos variados.
Através de parceria entre instrutores e a Escola, turmas de estudantes podem praticar Tênis de Mesa até duas vezes durante a semana, com 1,5 horas de duração cada treino.
Os treinamentos devem ser realizados por professores e instrutores registrados junto ao CREF, e esta alternativa pode substituir a atividade de Educação Física curricular, caso em que aferimos a freqüência dos alunos.
Independentemente da formação de turmas, atletas ou estudantes que treinem TM regularmente podem ser dispensados das aulas de Educação Física, quando a Escola entender que seja possível e conveniente. Neste caso também deverá ser registrada a freqüência do estudante ao Centro de Treinamento. O estudante pode treinar em quaisquer dos horários de funcionamento do Centro, sendo que neste caso as despesas serão de sua responsabilidade.




AS LEIS DO TÊNIS DE MESA
2.1. A MESA
2.1.1. A parte superior da mesa, chamada superfície de jogo, deve ser retangular, com 2,74 m de comprimento por 1,525 m de largura, e situar-se em um plano horizontal de 76 cm acima do piso.
2.1.2. A superfície de jogo não deve incluir os lados verticais do tampo da mesa.
2.1.3. A superfície de jogo pode ser de qualquer material, mas deve produzir um pique uniforme, em torno de 23 cm, quando uma bola padrão é deixada cair sobre ela, de uma altura aproximada de 30 cm.
2.1.4. A superfície de jogo deve ser de cor escura e fosca, com uma linha lateral branca, de 2 cm de largura ao longo dos 2,74 m de comprimento e uma linha de fundo branca de 2 cm de largura ao longo de cada 1,525 m de largura.
2.1.5. A superfície de jogo deve ser dividida em duas partes iguais por uma rede vertical correndo paralela às linhas de fundo, e ser contínua sobre toda a área de cada parte da mesa.
2.1.6. Para duplas cada parte deve ser dividida em duas partes iguais por uma linha de centro branca de 3 mm de largura, correndo paralela às linhas laterais; a linha de centro pertence as metades direita.

detalhes
2.2. REDE E ACESSÓRIOS
2.2.1. A rede e seus acessórios devem constituir-se da rede, sua suspensão e dos postes-suportes, incluindo os ferros prendedores que a fixa à mesa.
2.2.2. A rede deve estar suspensa por uma linha amarrada às extremidades dos dois postes verticais, cada qual com 15,25 cm de altura, afastados das linhas laterais de 15,25 cm.
2.2.3. O topo da rede, ao longo de todo o seu comprimento, deve estar 15,25 cm acima da superfície de jogo.
2.2.4. A extremidade inferior da rede, ao longo de todo o seu comprimento, deve estar próxima à superfície da mesa e as extremidades laterais próximas, o mais possível, dos postes-suportes.

detalhes
2.3. A BOLA
2.3.1. A bola deve ser esférica com um diâmetro de 40 mm.
2.3.2. A bola deve pesar 2,7 g.
2.3.3. A bola deve ser feita de celulóide ou plástico similar, e pode ser branca ou laranja e fosca.

detalhes
2.4. RAQUETE
2.4.1. A raquete pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso, mas a lâmina deve ser plana, rígida.
2.4.2. No mínimo 85% em relação à espessura deve ser de madeira natural. Admite-se se reforçar a lâmina da raquete com uma camada de adesivos misturados a materiais fibrosos, tais como fibras de carbono, fibras de vidro ou papel prensado. A espessura de cada camada não pode ser superior a 7,5% da espessura total ou 0,35 mm, prevalecendo o menor valor.
2.4.3. O lado da lâmina da raquete usado para bater na bola deve ser coberto por uma simples borracha, com pinos para fora tendo uma espessura máxima, incluindo o adesivo, de 2 mm, ou por uma borracha “sanduíche” com os pinos para fora ou para dentro, tendo uma espessura máxima, incluindo o adesivo, de 4 mm.
2.4.3.1. “Borracha Simples” é uma lâmina não celular, natural ou sintética, com os pinos para fora, com altura uniforme e igualmente distribuída sobre toda a superfície a uma densidade de não menos do que 10/cm2 e não mais do que 50/cm2.
2.4.3.2. “Borracha Sanduíche” é uma camada de borracha celular (esponja) coberta com uma camada de borracha simples, com pinos para dentro ou para fora, tendo uma espessura de 4 mm, incluindo a camada adesiva.
2.4.4. O material de cobertura deve estender-se até, mas não além, os limites da lâmina da raquete, exceto para a região mais próxima do cabo onde seguram os dedos. Esta região pode ser deixada descoberta ou ser coberta com qualquer material e pode ser considerada como parte do cabo.
2.4.5. A lâmina da raquete, qualquer camada dentro da lâmina ou qualquer camada de material de cobertura ou adesivo deve ser contínua e da mesma espessura.
2.4.6. A superfície do material de cobertura de um lado da raquete, ou o outro lado, se ele não for coberto, deve ser fosca, vermelho-vivo de um lado e preto do outro. Qualquer debrum nas bordas da raquete deve ser de cor fosca e não possuir nenhuma parte branca.
2.4.7. Leves desvios no que concerne à uniformidade e continuidade das coberturas, definidas nos itens anteriores, devido à fadiga ou acidentes, podem ser ignorados desde que tais desvios não mudem significativamente as características da superfície.
2.4.8. No início de cada jogo ou se houver troca de raquetes durante o jogo o atleta deve mostrar ao seu oponente e ao árbitro a raquete que ele vai usar e permiti-los examiná-la.
 
2.5. DEFINIÇÕES
2.5.1. Uma seqüência é o período durante o qual a bola está em jogo.
2.5.2. A bola se encontra em jogo a partir do último momento em que está estacionária na palma da mão livre antes de ser projetada de propósito durante o saque, até que a seqüência seja decidida com uma obstrução ou com um ponto.
2.5.3. Uma obstrução é uma seqüência a qual o resultado não é contado.
2.5.4. Um ponto é uma seqüência a qual o resultado é contado.
2.5.5. A mão da raquete é a mão que está carregando a raquete.
2.5.6. A mão livre é a mão que não está carregando a raquete.
2.5.7. Um atleta bate na bola, se ele toca a bola no jogo com sua raquete, segura na sua mão, ou com sua mão da raquete abaixo do punho.
2.5.8. Um atleta “obstrui” a bola, se ele, ou qualquer coisa que carregue ou vista, toca na bola em jogo quando ela ainda está acima ou passando e se dirigindo a superfície de jogo e não passou sobre a sua linha de fundo, não tendo tocado seu lado desde a última batida do seu oponente.
2.5.9. O sacador é o atleta que tem que bater na bola por primeiro na seqüência.
2.5.10. O recebedor é o atleta que tem que bater na bola por segundo na seqüência.
2.5.11. O árbitro é a pessoa apontada para controlar um jogo.
2.5.12. O árbitro auxiliar é a pessoa apontada para auxiliar o árbitro com determinadas decisões.
2.5.13. Qualquer coisa que o atleta vista ou carregue inclui qualquer coisa que ele estava vestindo ou carregando, que não seja a bola, no início da seqüência.
2.5.14. A bola deve ser considerada como tendo passado sobre ou em torno da rede e seus acessórios se ela passar em qualquer lugar que não seja entre a rede e poste-suporte ou entre a rede e a superfície de jogo.
2.5.15. A “linha de fundo” deve ser considerada como uma extensão indefinida em ambas as direções.
 
2.6. UM BOM SAQUE
2.6.1. O saque iniciará com a bola repousando estacionária, livremente na palma da mão livre aberta do sacador.
2.6.2. O sacador então projetará a bola para cima, próximo à verticalidade sem provocar efeito, pelo menos 16cm, somente com a palma da mão livre e bater na bola quando a bola estiver descendo, sem tocar em qualquer coisa antes de ser batida.
2.6.3. Quando a bola estiver descendo então o sacador baterá na bola de modo que ela toque primeiro a sua metade da mesa, depois passando sobre ou ao redor da rede e seus acessórios, toque diretamente a metade da mesa do recebedor. Em duplas, a bola tocará sucessivamente a metade direita do sacador e depois do recebedor.
2.6.4. Desde o início do saque até ser batida, a bola deverá estar acima do nível da superfície da mesa e atrás da linha de fundo do sacador, e o sacador não deverá esconder a bola do recebedor com qualquer parte do corpo ou vestimenta, tanto sua quanto do seu companheiro de dupla.
2.6.5. Tão logo a bola seja lançada o braço livre do sacador deve ser retirado do espaço entre a bola e a rede (ITTF- 27/08/2005).
Nota: O espaço entre a bola e a rede é definido pela bola, a rede e sua extensão indefinida para cima. (ITTF- 27/08/2005).
2.6.6. É de responsabilidade do atleta sacar de modo que o árbitro ou o árbitro auxiliar possa ver que ele cumpre com os requisitos para um bom saque.
2.6.6.1. Se o árbitro estiver em dúvida da legalidade de um saque que ele fez, na primeira vez em um jogo, o árbitro poderá declarar obstrução e avisar o sacador, sem dar um ponto ao oponente.
2.6.5.2. Se subseqüentemente no mesmo jogo um saque realizado por um atleta ou seu companheiro de dupla é de legalidade duvidosa, pela mesma razão ou por qualquer outra razão, o recebedor receberá um ponto.
2.6.5.3. Quando houver uma clara evidência de que o sacador não cumpriu com os requerimentos necessários para um bom saque, não deverá ser avisado e o recebedor deverá ganhar um ponto.
2.6.6. Excepcionalmente, o árbitro pode relaxar os requisitos para um bom saque onde ele está convencido que o ato é devido a um problema físico.
 
2.7. UM BOM RETORNO
2.7.1. Uma bola tendo sido sacada ou retornada deve ser batida de forma que ela passe sobre ou em torno da rede e seus acessórios e toque o campo oponente, mesmo que ela tenha tocado na rede ou seus acessórios.
 
2.8. A ORDEM DO JOGO
2.8.1. Num jogo individual, o sacador deve primeiro fazer um bom saque, o recebedor deve então fazer um bom retorno e assim sucessivamente sacador e recebedor alternadamente devem fazer cada um bons retornos.
2.8.2. Num jogo de duplas, o sacador deve primeiro fazer um bom saque, o recebedor deve então fazer um bom retorno, o companheiro do sacador deve também fazer um bom retorno, e assim sucessivamente cada atleta na sua vez e nesta seqüência deverá fazer um bom retorno.
 
2.9. UMA OBSTRUÇÃO
2.9.1. Uma seqüência deve ser interrompida (obstrução) quando:
2.9.1.1. no saque a bola, passando sobre ou em volta da rede e seus acessórios, tocá-los e ainda assim o saque ser considerado como bom, ou a bola ser obstruída pelo recebedor ou seu parceiro.
2.9.1.2. o saque for executado quando o recebedor ou o seu parceiro não esteja preparado, desde que o recebedor ou seu parceiro não tenha tentado rebater a bola.
2.9.1.3. a falha para executar um bom saque ou um bom retorno, conforme determinam as regras, foi provocada por distúrbios fora do controle dos atletas.
2.9.1.4. se o jogo for interrompido pelo árbitro ou árbitro auxiliar.
2.9.2. O jogo pode ser interrompido:
2.9.2.1. para corrigir um erro na ordem do saque, recebimento ou lado.
2.9.2.2. para ser introduzido o sistema de aceleração.
2.9.2.3. para se advertir ou penalizar um atleta.
2.9.2.4. quando as condições de jogo forem prejudicadas de forma tal que o resultado da seqüência possa ser afetado.
 
2.10. UM PONTO
2.10.1. A não ser que a seqüência sofra uma obstrução, um atleta deve ganhar um ponto:
2.10.1.1. se seu oponente falhar ao fazer um bom saque;
2.10.1.2. se seu oponente falhar ao fazer um bom retorno;
2.10.1.3. se, depois de fazer um bom saque ou um bom retorno, a bola tocar em qualquer outra coisa que não seja a rede e seus acessórios antes de ser batida pelo seu oponente;
2.10.1.4. se a bola passar da linha de fundo sem tocar seu campo, depois de ter sido batida pelo oponente;
2.10.1.5. se seu oponente obstruir a bola;
2.10.1.6. se seu oponente bater na bola duas vezes sucessivamente;
2.10.1.7. se seu oponente bater a bola com o lado da lâmina da raquete que não esteja obedecendo o que prevê em 2.4.3, 2.4.4 e 2.4.5;
2.10.1.8. se seu oponente, ou qualquer coisa que seu oponente vista ou carregue mova a superfície de jogo;
2.10.1.9. se seu oponente, ou qualquer coisa que seu oponente vista ou carregue toque a rede e seus acessórios;
2.10.1.10. se a mão livre do seu oponente toque a superfície de jogo;
2.10.1.11. se a dupla oponente bata a bola fora da seqüência estabelecida pelo primeiro sacador e o primeiro recebedor;
2.10.1.12. conforme previsto no sistema de aceleração (2.15.2).
 
2.11. UM SET
2.11.1. Um set será vencido pelo atleta ou dupla que primeiro completar 11 pontos a não ser que ambos os atletas ou pares tenham completado 10 pontos, quando o set será vencido pelo atleta ou dupla que conquistar uma vantagem de 2 pontos de diferença.
 
2.12. UM JOGO
2.12.1. Um jogo consiste de uma disputa em melhor de qualquer número de sets ímpares.
 
2.13. A ORDEM DE SACAR, RECEBER E LADOS
2.13.1. O direito de escolher a ordem inicial de sacar, receber e lados deve ser decidida por sorteio e o vencedor pode escolher sacar ou receber primeiro ou iniciar em um lado.
2.13.2. Quando um atleta ou dupla tenha escolhido sacar ou receber primeiro ou escolhido o lado, o outro atleta ou dupla tem a outra escolha.
2.13.3. Após cada 2 pontos contados o atleta ou dupla recebedora se tornará o atleta ou dupla sacadora até o final do set, a menos que ambos os atletas ou duplas atinjam 10 pontos ou o sistema de aceleração esteja em operação, então a seqüência de sacar e receber devem ser a mesma, mas cada atleta deve produzir somente um saque alternado até o final do jogo.
2.13.4. Em cada set de um jogo de duplas, o par que tem o direito de sacar primeiro escolherá quem deles o fará e no primeiro set de um jogo o par que receberá decidirá quem receberá primeiro; nos sets subseqüentes do jogo, o primeiro sacador será escolhido e o primeiro recebedor será o atleta que sacou para ele no set anterior.
2.13.5. Em duplas, a cada troca de saque o recebedor anterior será o sacador e o companheiro do sacador anterior será o recebedor.
2.13.6. O atleta ou dupla que sacar primeiro em um set receberá primeiro no próximo set do jogo e em um último set possível de um jogo de duplas o par recebedor deve trocar a ordem do recebedor quando um dos pares atingir 5 pontos.
2.13.7. O atleta ou par que iniciar em um dos lados em um set iniciará no outro lado no próximo set do jogo e em um último set possível de um jogo os atletas ou pares trocam de lados quando um dos pares atingir 5 pontos.
 
2.14. FORA DA ORDEM DE SACAR, RECEBER OU LADOS
2.14.1. Se um atleta sacar ou receber fora de ordem, o jogo deverá ser interrompido pelo árbitro assim que o erro for descoberto e reiniciar com aqueles atletas sacando e recebendo, de acordo com a seqüência estabelecida no início do jogo, em duplas, a ordem de sacar escolhida pelo par que tinha direito a sacar primeiro no set quando o erro foi descoberto.
2.14.2. Se os atletas não tiverem trocado de lado quando eles deveriam fazê-lo, o jogo deve ser interrompido pelo árbitro assim que o erro tenha sido descoberto e reiniciar com os atletas nos seus lados corretos de acordo com a seqüência estabelecida no início da partida.
2.14.3. Em qualquer circunstância, todos os pontos contados antes da descoberta do erro devem ser considerados.
 
2.15. SISTEMA DE ACELERAÇÃO
2.15.1. Exceto quando ambos os atletas ou pares tenham atingido 9 pontos, o sistema de aceleração entrará em operação se um set não finalizar depois do limite de tempo de 10 minutos de jogo ou em qualquer momento se ambos os atletas ou duplas solicitarem.
2.15.1.1. Se a bola estiver em jogo quando o limite de tempo for atingido, o jogo deverá ser interrompido pelo árbitro e reiniciado com o sacador sendo o atleta que estava sacando quando a seqüência foi interrompida.
2.15.1.2. Se a bola não estiver em jogo quando o limite de tempo tiver sido atingido, o jogo deverá ser reiniciado com o sacador sendo o atleta que recebeu na seqüência imediatamente anterior.
2.15.2. Daí em diante cada atleta deve sacar apenas em 1 ponto até o final do set e se o atleta ou par recebedor fizer 13 bons retornos, o recebedor deverá ganhar o ponto.
2.15.3. Uma vez introduzido, o sistema de aceleração deverá permanecer até o final do jogo.
 
 
 
 

TÊNIS

Tênis, onde tudo começou

Patrícia Flor - Hortolândia/SP - 05/11/2010  0 comentários


História do esporte
 A história do tênis é um conto longo e cheio de história. Ela começa com os monges franceses do século 11 usando as mãos para bater uma bola feita de madeira ou corda envolta em couro sobre uma corda amarrada em um pátio. Alguns até acham que a história do tênis pode ter começado bem antes, na Grécia ou no Egito antigo. É possível, porém, que toda civilização primitiva tinha um jogo que parecia de tênis. Os franceses a obter o máximo do crédito, possivelmente por causa da sua bela língua. De fato, "tênis" vem do verbo francês tenez, que quando usado para "Eu estou a ponto de servir", é o equivalente de tênis para golfe "frente!" Como o jogo ficou cada vez mais popular entre os monges, a realeza francesa tomou conhecimento. Eles começaram a aprender o jogo dos monges, e até o final do século 13, a popularidade decolou.

Em meados de 1800, dois homens inventaram um jogo chamado pelota, que envolveu raquetes. Esses homens, juntamente com dois médicos, fundaram o primeiro clube de tênis em 1872. O primeiro torneio de tênis oficial foi realizado 12 anos depois, no Reino Unido.

 O Tênis está entre os esportes jogados nos primeiros Jogos Olímpicos modernos em 1896. Depois de uma pausa, o tênis olímpico tornou-se uma parte permanente dos Jogos Olímpicos. O esporte continuou a ser uma parte das Olimpíadas até 1922, quando o tênis foi removido devido a controvérsias envolvendo jogadores de tênis. O esporte foi readmitido para os Jogos Olímpicos em 1988 e desde então tem sido destaque nos Jogos.

Como o tênis feminino evoluiu
Em 1884, pela primeira vez as mulheres participaram de um jogo de tênis em Wimbledon (o mais tradicional torneio de tênis do mundo), 13 mulheres competiram. Duas irmãs se enfrentaram para o troféu final, Maud Watson e sua irmã Lilian, Maud ganhou. A lista de campeão até 1900 incluía Blanche Bingley e Lottie Dod. As duplas do campeonato começaram em 1899.

A deputada Lambert Chambers tornou-se a maior campeão de tênis antes da I Guerra Mundial, com sete títulos individuais.

 A WTA (Women's Tennis Association) inaugurou o campeonato feminino em 1887. O torneio foi realizado na Filadélfia até que o movimento foi para Forest Hills em 1921. Os campeões de 1887-1933 incluem Juliet Atkinson, Bessie Moore, Hazel Hotchkiss, Bjurstedt Molla Mallory, e Helen Wills Moody que jogou entre 1923 e 1933, conquistando sete títulos mundiais e terminando como vice-campeãs duas vezes.

Tênis: Esporte de concentração

Patrícia Flor - Hortolândia/SP - 05/11/2010  2 comentários


Em geral, o tênis é bom para o bem-estar que beneficia não só o corpo, mas também a mente. Assim há muitos benefícios em jogar tênis, mas a pura diversão é algo que você tem que experimentar por si mesmo. Você não tem que ser um Guga ou um Fernando Meligeni para atingir isso. Você nunca é velho demais ou jovem demais para assumir esse esporte. O tênis é também onde você pode conhecer pessoas e fazer novos amigos.

O tênis é um jogo simples que envolvem dois ou quatro jogadores competindo uns contra os outros. Os equipamentos principais são a raquete e a bola. O objetivo das duas (equipes / jogadores) é bater a bola de tênis dentro da quadra de tênis de uma maneira que o adversário não é capaz de devolvê-lo. No Brasil, o esporte é dirigido pela Confederação Brasileira de Tênis e tem federações especializadas em vários Estados.

Segundo Telmo Bahia Carvalho, Mestre em Performance Humana e Educador físico, atletas devem seguir alguns fundamentos  importantes na pratica do tênis ’’ Ter um bom fundamento ou gesto técnico, que o atleta desenvolve com muita prática e orientação de um professor,condicionamento físico específico, que envolve muita velocidade de deslocamento  associada a força rápida das rebatida e  Inteligência Tática ao  entender o jogo e sua lógica estratégica, isso é, como ganhar pontos com menos esforço’’ explica Telmo.

O tênis é um esporte jogado por pessoas de todas as origens em países de todo o mundo e todos são aceitos nessa modalidade. O Professor Telmo afirma que Crianças com cinco anos já podem iniciar com o mini tênis, “já vi adultos até 90 anos jogando, cadeirantes, portadores de necessidades especiais também, é possível adaptando regras e material. ’’ orienta Telmo.

Atenção nas regras básicas do tênis
O jogo de tênis exige concentração, que com a prática tende a se tornar um hábito. Algumas regras que o jogador precisa estar familiarizado antes de começar a jogar:


Confira a entrevista com Fernando Meligeni falando sobre sua carreira e o tênis.
Set: é o nome dado à divisão de uma partida de tênis, composta por vários games.

Normalmente, um set se finaliza com seis games vencidos por um dos lados, com diferença mínima de dois games. Havendo empate em 5-5, o set continuará até um desempate em 7-5. Persistindo o empate até 6-6 é jogado o tie-breaker, vencido por quem fizer 7 pontos corridos primeiro. Uma partida profissional e em certos casos amadoras, é geralmente decidida em melhor de três sets. Os maiores torneios profissionais (Grand-Slams e Copa Davis) são decididos em melhor de cinco sets.

Você perde pontos: Sacar na rede ou fora da zona de saque do adversário, nas duas tentativas. - Deixar a bola quicar por duas vezes seguidas na sua metade da quadra. Devolver a bola na rede. Devolver a bola fora dos limites determinados pelas linhas da quadra adversária.

Você ganha pontos: Sua bola de saque ou golpe não for devolvida pelo adversário- O adversário cometer qualquer das falhas listadas no item anterior.
A primeira pessoa a ganhar seis games ganha um set, mas apenas se eles estão liderando por dois jogos claros.

Isso significa que se o seu adversário ganha cinco jogos, você deve vencer o set 7-5, ou jogar um tie-break, se o score do jogo atingir todos os seis.

Tiebreak: A disputa de sets no tie-break foi incluída recentemente no tênis, para facilitar a transmissão de jogos pela televisão (já que sem o tie-break, o jogo pode ficar muito longo). No tiebreak, vence o jogador que fizer sete pontos primeiro. Em caso de empate no 6X6, vence o jogador que fizer dois pontos de diferença primeiro.

O primeiro jogador a sacar, saca somente uma vez e cede logo em seguida o serviço para o adversário. A partir daí, cada jogador sacará duas vezes até a soma dos pontos dos mesmos resultar em 6. Quando a soma resulta em 6, os jogadores trocam de lado na quadra (sem descanso) e o tenista que sacava antes da virada, continua sacando a sua segunda vez e cede logo em seguida o saque para o adversário (exatamente o que acontecia antes da virada). Essa virada ocorre em todas as somas múltiplas de 6. Um detalhe importante, é que no primeiro ponto do tiebreak, o jogador deve começar sacando da direita e a partir daí, todos os jogadores devem começar a sacar da esquerda.

Peteca, um autêntico esporte nacional

Peteca, um autêntico esporte nacional

Patrícia Flor - Hortolândia/SP - 12/11/2010  0 comentários

Você deve saber que faz muito tempo que a peteca é usada como recreação. Talvez o que você não saiba ainda é que esse jogo lúdico também é considerado esporte no Brasil. Isso mesmo! A peteca, um esporte brasileiro inventado pelos índios, é praticado em vários lugares do mundo.  Antes mesmo da colonização portuguesa, os indígenas já jogavam peteca.

A palavra peteca é original do tupi e quer dizer bater. Registros no passado mostram que a peteca era usada como recreação por tribos nativas brasileiras. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles viram os índios jogando uma pequena trouxa de couro com pedras, amarrada com fios de espiga de milho. Mal sabiam que essa prática poderia se tornar um esporte popular no Brasil.

Quando o Brasil esteve presente no nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, na Bélgica em 1920,  os atletas brasileiros levaram consigo petecas para diversão durante os intervalos entre dos jogos. O jogo de peteca fascinou atletas de muitos outros países que queriam aprender as regras do jogo. O problema era que não havia regras, o que conduzia o jogo era apenas o prazer.


As regras foram criadas em 1932 e em 1985 os mineiros gostaram tanto da brincadeira que resolveram levá-la a sério e, então, o jogo de peteca foi oficializado como esporte no Brasil.

Existem várias categorias de jogadores determinadas por idade e sexo, que variam de 7 a 80 anos. Lucas Ribeiro, 15 anos, joga peteca há três anos e largou o futebol para se dedicar ainda mais a peteca no time de sua escola em Campinas. ”Quando eu conheci a peteca achava que era apenas brincadeira, mas comecei a praticar de verdade e me dedicar a esse esporte”, diz Lucas, que pretende levar a sério a modalidade. ”Não quero parar de jogar peteca nunca e quero levar meus irmãos mais novos também”, reafirma.

A peteca é praticada principalmente na América Latina e particularmente no Brasil. Mas nos últimos anos, o esporte tem sido praticado também em outros países, incluindo os EUA, Itália, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra, Vietnã e Índia.  Há mais de 15 mil clubes do Brasil, sendo mais de 300 licenciados. Existem cerca de 11 diferentes ligas e torneios organizados ao longo do ano, que incluem entre 200 e 4 mil participantes cada.

Além de todas as vantagens do esporte, jogar peteca garante diversão, e é um bom exercício aeróbico.

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» Sem deixar a peteca cair 


Sem deixar a peteca cair

Patrícia Flor - Hortolândia/SP - 12/11/2010  0 comentários

Campeonato Brasileiro de Peteca 2008<br />Crédito: Associação de Comunicação Praia Clube
Campeonato Brasileiro de Peteca 2008
Crédito: Associação de Comunicação Praia Clube
O jogo pode ser resumido mais ou menos assim: concentre-se, abra a mão, bata com força, jogando as penas para o alto. Petecas atualmente são feitas de couro, espuma e penas. Uma partida é jogada em melhor de três jogos duplos ou individuais e pode durar até o máximo de 20 minutos. O primeiro jogador (ou o primeiro par) que marcar 12 pontos ganha o jogo.

Se nenhum dos dois lados tiver atingido a pontuação necessária, a vitória é dada à equipe com mais pontos. A peteca deve ser golpeada com uma mão só e deve passar por cima da rede ao lado da oposição a fim de devolvê-la. O servidor permanece o mesmo até que o lado mude de serviço.  O jogador com o serviço tem 30 segundos para marcar o ponto. Se isso não for alcançado, então o serviço é dado ao adversário da equipe.

Faltas
Há uma série de falhas reconhecidas como faltas que durante uma partida podem ocorrer.

Faltas registradas, que contam pontos ou reversão do saque a favor da equipe adversária:
  • A passagem das mãos por cima da rede (invasão superior).
  • O toque na peteca com duas mãos (dois toques).
  • A peteca carregada ou conduzida.
  • A ultrapassagem total da linha central com um ou ambos os pés.
  • A invasão do corpo, ultrapassando a projeção da rede sobre a linha central.
Faltas técnicas registradas, que contam pontos ou reversão do saque a favor da equipe adversária e expulsão:
  • Quando o atleta chutar a peteca.
  • Qualquer ato de desrespeito ao árbitro e seus auxiliares, adversários e público presente.
  • Quando o atleta não aceitar a decisão do árbitro.
  • Conduta antidesportiva a critério do árbitro.
  • Em todas as faltas técnicas o infrator será passível das seguintes punições:
  • Advertência. (cartão amarelo).
  • Expulsão do jogo. (cartão vermelho).
O atleta expulso poderá ser substituído. Não podendo haver a substituição, será considerada vencedora do set a equipe adversária pelo placar máximo de 12 x 0 (doze a zero).

A segunda regra dos 30: o servidor ou a equipe que está servindo tem 30 segundos para marcar o ponto. Se o ponto não é marcado, nesse período, o serviço vai para a equipe adversária. No final de 20 segundos, o árbitro anuncia "10" como um aviso do tempo restante. Com o soar do apito do árbitro, a jogada é concluída. Esta é uma regra mais rigorosa, quando há um árbitro para abrir a contagem.

A Rede   
De acordo com a FEPAPE - Federação Paulista de Peteca, o peso da peteca deve ser aproximadamente de 40 a 42 gramas. As penas devem ser brancas, em número de quatro, montadas paralelamente duas a duas, formando um diâmetro de quatro a cinco centímetros. A base deve ser construída com discos de borracha, montados em camadas sobrepostas.

A rede deve ter dimensão de 7,80 metros de comprimento por 0,60 metros de largura e os quadrados da malha devem medir 4 x 4 centímetros devendo ser tecida com nylon ou material similar, com debrum de 5 centímetros como acabamento na parte superior.Os postes destinados à sustentação da rede devem estar fixados a 50 centímetros de distância das linhas laterais.
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O JOGO DE DAMAS/HISTÓRIA E REGRAS

Jogo de damas nos leva a uma viagem de séculos

Patrícia Flor - Hortolândia/SP - 26/11/2010

O objetivo capturar ou imobilizar as peças do adversário
O objetivo capturar ou imobilizar as peças do adversário
Como diria o enxadrista Emmanuel Lasker, "o jogo de damas é a mãe do xadrez, e uma mãe digna”. Logo, o jogo de damas se tornou muito especial no esporte. damas é muito popular, e as pessoas em todo o mundo desempenham diferentes versões do jogo para se divertir, reforçar os seus poderes de lógica ou simplesmente desfrutar seu tempo em qualidade de vida, e jogar um bom jogo em casa com a família.

Damas é jogado em um tabuleiro composto de quadrados, igual ao do xadrez, as peças do gamão e os movimentos do alquerque. Pode-se jogar com 64 casas ou 100 casas. Geralmente cada país possui uma regra diferenciada, assim não há uma única regra internacional.

Eles estão dispostos em oito colunas e oito linhas e são jogadas entre dois jogadores. Cada jogador recebe doze peças planas em forma de disco que são colocados nos quadrados pretos. As peças de cores mais escuras são geralmente designados pretos, e a cor mais clara é designado branco. A peça preta move-se sempre em primeiro lugar. Há alguma vantagem para mover primeiro, mas no nível iniciante, é muito leve.

Segundo o árbitro Internacional de damas, e diretor de arbitragem da Confederação Brasileira, Édson Nogueira Duarte, o preparo do jogador é muito importante “O ideal é começar no jogo de damas, junto com a formação escolar, no jardim de infância, os benefícios para um atleta de jogo de damas são vários, que irão ajudar em suas atividades na vida” explica Édson.

Para o diretor, os benefícios em jogar damas são, o raciocínio lógico, reflexo, capacidade de cálculo e capacidade de memorização “A pessoa que joga damas passa a fazer exercício de tomada de decisão em tudo que vai fazer na vida”  continua o árbitro  “ Pois o jogo de damas lhe ensina isto,  durante uma partida terá que fazer uma análise antes de cada lance que vai fazer, esta análise consiste em calcular a posição inicial, decidir o a lance a ser feito e analisar a posição após este lance” define Édson.

Jogando damas
01 tabuleiro de xadrez (8x8)
12 peças claras
12 peças escuras

Objetivo
Capturar ou imobilizar todas as peças do adversário.
 
Preparação
O tabuleiro é posicionado de modo que cada jogador tenha uma casa clara na quina direita. Cada jogador coloca suas peças nas casas pretas das primeiras 3 linhas do tabuleiro. O jogador com peças escuras começa.

Movimentação do jogo
As jogadas são alternadas. Deve-se mover uma peça por jogada, em diagonal e para frente, para uma casa adjacente. Só as casas pretas são usadas e não é permitido recuar peças. Uma casa só pode ser ocupada por uma peça de cada vez.

Capturando seu adversário
A captura é feita quando uma peça pula sobre uma peça adversária que esteja em uma casa adjacente a ela, e pára na casa seguinte a ela. Ela pode na seqüência continuar pulando outras peças a fim de capturá-las. A jogada termina quando ela não tiver mais peças adversárias para pular.

Note que o primeiro movimento de captura deve ser sempre para frente, mas a partir daí é permitido na mesma seqüência capturar também para trás.

As peças capturadas são retiradas do tabuleiro.
A captura é obrigatória, isto é, sempre que uma peça tem condições de fazer uma captura, deve fazê-la.

Promoção
Se uma peça alcança a última linha, ela se torna uma dama. Para marcar a promoção, costuma-se colocar uma segunda peça sobre a peça promovida. Várias peças podem ser promovidas na mesma partida.
Uma dama pode se mover tanto para frente como para trás.

Final de Partida

A partida termina quando um dos jogadores não tiver mais peças ou não puder mover nenhuma de suas peças. O outro jogador é declarado vencedor.

O jogo também termina se um dos jogadores, acreditando não ter mais condições de vitória, abandona a partida.

É ainda possível que os dois jogadores, de comum acordo, decidam parar a partida e considerar o resultado como empate.

História e as regras do jogo de damas

Patrícia Flor - Hortolândia/SP - 26/11/2010  7 comentários

Crédito: Confederação Brasileira de damas
Crédito: Confederação Brasileira de damas
A história do jogo de damas

Embora a maioria das pessoas não saiba, o jogo que conhecemos hoje como damas tem uma longa história. Do antigo Egito à sua própria sala de estar, damas manteve-se como um passatempo popular para a maioria dos registros históricos.

O jogo de tabuleiro chamado "damas" na América do Norte e na Europa é um dos jogos mais antigos conhecidos pelo homem. A história do jogo de damas pode ser rastreada até o berço da civilização, onde os vestígios da mais antiga forma de jogo foram descobertos em uma escavação arqueológica na antiga cidade de Ur, no sul da Mesopotâmia, que agora é atual Iraque.  Ninguém tem certeza das regras exatas do jogo, que foi datado de carbono em 3000 aC .Um jogo semelhante com um tabuleiro de 5x5, chamado Alquerque é conhecida por ter existido no Egito antigo, já em 1400 aC.

Esta versão egípcia era tão popular que o homem tocou para milhares de anos. Então, no ano de 1100, um francês inovou o jogo em um tabuleiro de xadrez e aumentou o número de peças para cada jogador. Este jogo modificado foi então chamado "Fierges" ou "Ferses", mas era mais apropriadamente chamado de "Le Jeu Plaisant De Dames", porque era considerado um jogo social das mulheres. Mais tarde, o jogo tornou-se mais desafiador, fazendo saltos obrigatórios e, portanto, esta nova versão foi denominada "Força Jeu".

Já em meados dos anos 1500, livros foram escritos sobre o jogo e em 1756, um matemático Inglês escreveu um tratado sobre os projetos. Agora, com as suas próprias regras escritas, o jogo foi usado na Inglaterra, onde era conhecida como "damas". O jogo aumentou acentuadamente em popularidade como o passar dos anos. Em 1847 foi um ano importante na história do jogo de damas, quando o primeiro título foi dado. Em 1952 foi um ano marcante na história de damas com Arthur Samuel, ele criou o primeiro programa de damas usado por um computador. Gradualmente, esses programas de jogos foram melhorados com a velocidade do computador e aumentou suas capacidades. Hoje, programas de computador têm informações de base de dados que mostram todas as combinações possíveis ao movimento de 10 peças, que permanecem no tabuleiro. damas entrou em praticamente todos os lares através da Internet.

Segundo a Confederação Brasileira de damas com a transferência da Corte Real, em 1806, para o Brasil, D. João VI trouxe o primeiro livro de jogo de damas para nosso país. Trata-se do livro de Juan Canalejas, “Libro del Juego de las damas”, publicado em Barcelona,  Espanha em 1650.Este livro encontra-se na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

Devido à influência da Corte Real, que se instalou no Rio de Janeiro, foi aí que o jogo de damas começou a se desenvolver em nosso país. São Luís, capital do Estado do Maranhão, até hoje, é o único local no país onde se cultiva exclusivamente a damas internacional, tabuleiro de 100 casas. Isso se deve à influência das invasões francesas e holandesas naquela região.


Regras Oficiais do Jogo de damas 64 casas e 100 casas
 
  1. Objetivo: imobilizar ou capturar todas as peças do adversário.
  2. O Jogo de damas é praticado em um tabuleiro de 64 casas ou de 100 casas, claras e escuras.
  3. A grande diagonal (escura) deve ficar sempre à esquerda de cada jogador.
  4. O lance inicial cabe sempre ao jogador que estiver com as peças claras.
  5. A pedra anda só para frente, uma casa de cada vez.
  6. Quando a pedra atinge a última linha do tabuleiro, concluindo o lance na casas de coroação, ela é promovida à Dama.
  7. A Dama é uma peça de movimentos mais amplos.
  8. A Dama anda para frente e para trás, quantas casas quiser.
  9. A captura é obrigatória. Não existe sopro. Duas ou mais peças juntas, na mesma diagonal não podem ser capturadas.
  10. A pedra captura a Dama e a Dama captura a pedra. Pedra e Dama têm o mesmo valor para capturarem ou serem capturadas.
  11. A pedra e a Dama podem capturar, tanto para frente, como para trás, uma ou mais peças.

AVALIAÇÃO FÍSICA E SUA IMPORTÃNCIA


A importância da avaliação física
 
Cada vez mais as pessoas têm adquirido o hábito da prática regular da atividade física, seja ela espontânea ou controlada por profissional de educação física. Em geral, essa opção pela incorporação do exercício físico aos hábitos cotidianos de vida, traz importantes benefícios ao organismo nos mais variados órgãos e sistemas, repercutindo de maneira favorável sobre a saúde geral do indivíduo.

Obviamente, essa conduta em relação ao exercício físico deve ser encorajada nos mais variados níveis e segmentos da sociedade, dada sua eficácia cientificamente comprovada no tocante à prevenção de doenças, promoção da saúde e melhora dos níveis gerais de qualidade de vida. Entretanto, um aspecto comum a quase todas as realidades de prática do exercício físico (espontânea ou controlada), por parte da população em geral, seja nas academias, nos clubes, nas praças e parques, é a falta do processo de avaliação física.

Esse talvez seja o ponto negativo da crescente conscientização das pessoas em relação ao valor do exercício físico regular para as suas vidas. Infelizmente, o processo de avaliação física ainda carece de uma maior valorização, no sentido de cumprir com seu papel de componente imprescindível para a prática do exercício físico.

Mas o que é a avaliação e porque é tão importante? Avaliação consiste de um diagnóstico (uma interpretação) de um conjunto de dados ou informações obtidos por meio da realização de determinados testes (exames). Sim, eu disse diagnóstico!!! Para prescrever o programa de exercício mais adequado para uma pessoa, é imprescindível que se tenha um preciso diagnóstico funcional desse indivíduo, assim como o médico também necessita desse mesmo diagnóstico, feito a partir dos resultados dos exames (os quais ele deverá ser competente para interpretar, da mesma forma que o educador físico), para proceder com a melhor intervenção medicamentosa.

Para que um determinado programa de exercício físico seja lógico, objetivo, eficaz e individualizado, é indispensável, portanto, que venha precedido de um criterioso e qualificado processo de avaliação funcional. É provável que esse posicionamento cause espanto em alguns, discordância em outros, ou até certa incredulidade em vários, mas representa a mais pura constatação do óbvio, que para muitos é algo de difícil visualização e compreensão, além de se configurar, tão somente e apenas, como um posicionamento de pleno respeito às diretrizes e princípios do processo de prescrição de exercício físico. Porém, uma coisa é incontestável: somente a avaliação esclarece as características individuais e, portanto, somente ela permite que o programa de exercícios seja realmente individualizado, ou seja, totalmente indicado para determinado indivíduo, reduzindo as probabilidades do programa promover resultados sub-ótimos, não promover resultado algum, ou causar até alguns malefícios. Vamos então aos argumentos para a defesa da tese da indissociabilidade avaliação-prática de exercícios.

Primeiramente, quando as pessoas iniciam a prática do exercício físico, em geral, buscam promover melhoras em seus níveis de aptidão física e qualidade de vida. O que significa isso? Aptidão física significa estar apto para realizar um conjunto de tarefas motoras (físicas) cotidianas. A melhora da aptidão física implica, portanto, em aprimorar os denominados parâmetros da aptidão física, os quais, particularmente, divido em primários e secundários, a saber: as capacidades motoras condicionantes, de força muscular, resistência muscular, velocidade muscular e flexibilidade articular; além das capacidades motoras coordenativas, de coordenação motora global, de múltiplos membros e fina, o equilíbrio (estático, dinâmico e recuperado (descer  do ônibus)), o ritmo, a coordenação espaço-tempo, etc. Vamos nos ater aos primeiros, para sermos mais objetivos.

Obviamente, o cotidiano motor das pessoas apresenta uma determinada gama de tarefas que é comum a todos, porém, existe um rol de tarefas motoras que se configura como mais específico do repertório de grupos (pessoas) específicos, marcadamente em função das atividades laborais e de lazer. Assim, os níveis de requerimento (exigência) de força muscular, de resistência, de flexibilidade e de velocidade, das tarefas motoras básicas e específicas de cada indivíduo, irão determinar o quanto cada um desses parâmetros deverá ser aprimorado para tornar essa pessoa mais apta para essas tarefas. Se minhas atividades laborais e de lazer são diferentes das de outras pessoas, parece óbvio que meu programa de exercícios deva ser adequado (individualizado) especificamente às minhas demandas.

E como será possível saber, inicialmente, o quão distante alguém está desses requerimentos de aptidão física necessários para se viver bem? Isso só é possível mediante um processo de avaliação física criterioso. É amplamente possível que uma pessoa, por exemplo, possua níveis adequados de flexibilidade articular e, no entanto, no mesmo segmento corporal, apresente baixos níveis de força muscular. Da mesma forma, o inverso pode acontecer com outro indivíduo. Se isso é detectado num processo de avaliação, parece lógico que os programas de exercícios desses indivíduos apresentem prioridades e estruturas diferentes e individualizadas. Sem a avaliação, isso jamais irá ocorrer.

Em segundo lugar, somente a avaliação nos permite pensar o programa de exercício de forma a estabelecer metas parciais e finais, ou seja, novamente conferir lógica e objetividade ao mesmo.

Considere, por exemplo, uma pessoa que tenha como atividade de lazer, o futebol aos finais de semana, enquanto outra tenha os jogos de tênis de campo. Novamente, fica muito claro que, para ambos, as demandas de exercícios não são as mesmas, uma vez que os requerimentos de força, resistência, flexibilidade e velocidade, tanto para membros superiores quanto inferiores, são determinados pelas especificidades de ambas as modalidades desportivas recreacionais. Desses níveis de requerimento, como está cada um desses indivíduos? Quanto cada um necessita aprimorar sua força e/ou flexibilidade para, por exemplo, evitar as lesões típicas dessa prática? Em que medida, a melhora da resistência pode otimizar os processos de recuperação do organismo e evitar resquícios da prática do domingo para alguns dias da semana e interferir até mesmo com as atividades laborais? Quanto será necessário de força e resistência para poder suportar mais jogos no mesmo dia e se satisfazer mais plenamente com o lazer? Quanto de cada uma dessas capacidades deve ser melhorado para evitar dores tardias associadas à prática do lazer? Essas e outras perguntas são facilmente respondidas com um adequado processo de avaliação.

Imagine agora, alguém que inicie a prática do exercício com o intuito de reduzir a gordura corporal, por apresentar sobrepeso ou obesidade. Qual é seu peso atual e, desse peso, qual a quantidade de gordura total que deve ser perdida? E, em função de seus níveis de força e resistência aeróbia atuais (detectados na avaliação), quais as possibilidades de trabalho dessa pessoa, quanto isso significa em gasto calórico diário e semanal e quanto tempo levará para que as metas de redução de gordura sejam atingidas? Qual a velocidade ótima de queima de gordura dessa pessoa (e certamente não é a mesma de outros obesos)?  Haverá a necessidade ou não de dieta para o alcance dessas metas? Novamente, todas essas perguntas seriam facilmente respondidas com um adequado processo de avaliação.

Muitos profissionais de Educação Física se traem e acreditam estar realizando uma avaliação adequada, medindo somente parâmetros antropométricos (peso, estatura, circunferências, dobras cutâneas, etc). No entanto, sem a investigação e o conhecimento dos parâmetros funcionais, jamais será possível inferir sobre o que o indivíduo é capaz de fazer, o que ele precisa efetivamente melhorar, quanto algo deve ser melhorado e qual o tempo estimado para que essas melhoras aconteçam; ou seja, é impossível respeitar o indivíduo na sua individualidade (desculpem o pleonasmo, mas é proposital).

Lembre-se sempre que, prescrever programas de exercícios genéricos para várias pessoas sem um bom diagnóstico prévio, significa a mesma coisa que um médico prescrever medicamentos iguais para todos os pacientes, independentemente do quadro clínico de cada um, simplesmente porque não pediu nenhum exame para fazer o diagnóstico da doença eventualmente presente.

 

ESPORTE FEMININO - HISTÓRIA

Esporte feminino venceu preconceitos e tradições

Patrícia Flor - Hortolândia/SP - 11/03/2011


Rotulada de sexo frágil, a mulher conquistou um espaço especial na sociedade. Elas simplesmente invadiram os campos de futebol, as quadras, piscinas e todo complexo esportivo que antes só homens podiam utilizar. Foi um grande avanço  e o mundo do esporte cedeu aos encantos do universo feminino. Com toda sua garra e força, elas se tornaram campeãs e vencedoras de seus próprios limites, rompendo preconceitos.

Não foi tão fácil conquistar esse espaço. Somente com o surgimento da industrialização e da era moderna é que as mulheres começaram a se organizar e a lutar por um espaço ao lado dos homens. Tiveram que passar por grandes esforços físicos, pois era de conceito geral a fragilidade do próprio corpo feminino e ainda quebrar a barreira que a principal tarefa da mulher era apenas a reprodução. Além disso, havia o medo do esporte masculinizar. Hoje temos presidentas de clubes, árbitras ejogadoras de futebol.


Como tudo começou

A história das mulheres no esporte começa nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, onde os homens competiam nus e as mulheres eram proibidas até de assistir às competições. A sentença das mulheres estava no primeiro item do regulamento olímpico, que proibia a participação de mulheres em qualquer modalidade. Na Grécia a lei de participação da mulher em esportes era tão rígida, que no regulamento dos jogos, artigo 5º, dizia que as mulheres casadas não podiam assistir as competições, com sanção de morte. Entretanto, uma mulher chamada Caripátida desobedeceu esta lei ao assistir a participação de seu filho, Psidoro, no pugilato, disfarçou-se de treinador colocando uma túnica e ingressou no local dos jogos. Psidoro venceu a competição e Caripátida acabou invadindo a arena para abraçar seu filho, e foi descoberta, porém por ser de família influente de esportistas campeões olímpicos, ela escapou da morte.

Após conquistar a Grécia, no período de domínio Romano, o imperador Teodósio, proibiu as práticas esportivas por considerá-las festas pagãs.  As mulheres participavam como dançarinas ou acrobatas para divertimento de convidados, não tendo nenhum aspecto de caráter esportivo.  Só a partir do Renascimento é que as mulheres foram liberadas a praticar algumas modalidades femininas. A mulher só consegue conquistar um espaço mais significativo no esporte após a mudança provocada pelas idéias dos filósofos humanistas. Elas só poderiam fazer ginástica, com objetivo se preparar para ter filhos.

Apesar de vários avanços, a participação efetiva do sexo feminino nos esportes competitivos aconteceu apenas nos Jogos Olímpicos de 1900. Onze mulheres foram até Paris, na França, para participar dos I Jogos Olímpicos da era Moderna. Uma das mulheres mais importantes para a inclusão feminina nas olimpíadas foi a francesa Alice Melliat, que através da Federação Esportiva Feminina Internacional, reivindicou, junto ao Comitê Olímpico Internacional a entrada efetiva do sexo feminino nas competições de atletismo e de outras modalidades nos Jogos Olímpicos.

Maria Lenk foi a primeira mulher sul- americana a participar das olimpíadas, ela tinha apenas 17 anos. Desde então, a participação feminina nos jogos cresceu constantemente, fazendo com que na maioria dos esportes sirvam para os dois sexos. O surgimento do fitness na década de 70 contribuiu na aceitação da força de músculos para as mulheres devido ao culto da beleza e juventude do corpo feminino.As mulheres conseguiram se destacar através das lutas contra os preconceitos na sociedade, e até mesmo em atividades onde homens predominavam no esporte.

Brasileiras no esporte
Na primeira metade do século XX o país não contava com um número significativo de mulheres praticantes de atividades físicas e esportivas de qualquer natureza.

A  participação  da mulher nos esportes e atividades físicas começa nos clubes na década de 20 através das jovens filhas de imigrantes europeus que já
apreciavam o valor do exercício, na importância da saúde física e incentivavam a prática das filhas. Pois o cenário sociocultural que o Brasil apresentava-se ainda era desfavorável para as mulheres.

A participação de Maria Lenk foi fundamental para história da natação feminina dentro do esporte brasileiro. Ela foi a primeira a representar o Brasil e a América do Sul nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, e ainda inovou com o estilo borboleta. A década de 1930 ainda é marcada pelo primeiro campeonato feminino de bola ao cesto (São Paulo), com as mesmas regras dos homens e duração de quatro períodos de dez minutos, vencido pelo City Bank Club.

Maria Esther Bueno foi um dos ícones e conquistou espaço esportivo internacional ao vencer o campeonato de Wimbledon de tênis em 1959, 1960 e 1965 na disputa individual e nas duplas em 1958, 1960, 1963, 1965 e 1966.

Nas olimpíadas de 1964 em Tóquio, Aída dos Santos, outro importante ícone na evolução feminina nos esportes, obteve a melhor participação brasileira em olimpíadas. Hortência do basquete, Marta (futebol), Sandra Pires (vôlei de praia), Fofão (vôlei de quadra) Maurren Maggi (atletismo), Fernanda Keller (triathlon), Daiane dos Santos (ginástica), Magic Paula (basquete) se destacam entre outros nomes de peso. Essas e muitas outras atletas venceram não só campeonatos e receberam títulos, mas o preconceito e o direito de viver com saúde praticando e adquirindo profissionalismo no mundo esportivo que é para todos.

 
 
A MULHER NO ESPORTE
 
 
 
por Mauro Viana com apoio de Karina Louzado

A história da mulher no esporte começa (ou não começa) com a sua proibição nos primeiros Jogos Olímpicos. Diz-se que naquela época uma mulher que queria ver seu filho participando nos jogos se vestiu com roupas masculinas, mas ao vê-lo ganhar, comemorou de tal forma que seu disfarce caiu. A participação das mulheres nos Jogos Olímpicos só foi permitida em 1900, em Paris.

No Brasil, pode-se considerar que a nadadora Maria Lenk foi muito importante para a prática do esporte feminino, pois ela ajudou a divulgar a imagem da mulher praticante de esporte.

Hoje podemos ver as mulheres praticando a grande maioria dos esportes mundiais, pois elas conseguiram conquistar o seu espaço. Além disso, as mulheres apresentam o mesmo nível técnico dos homens, superando-os algumas vezes, embora existam diferenças  fisiológicas. Mesmo com todas estas evoluções da mulher no mundo esportivo, ela ainda não está numa condição de vantagem em relação aos homens, pois continuam existindo muito preconceito e discriminação, principalmente desigualdade salarial entre homens e mulheres no esporte de alto rendimento.

As mulheres no esporte podem muito bem ser campeãs, pois entre outras características da feminilidade, podemos destacar:

•  Flexibilidade
• Compreensão com o treinador e atletas
• Intuição
• Ação

No contexto social, a mulher no esporte está imersa em um ambiente criado pelo e para o homem, com isso, não possuem, as “características” que facilitam a alta performance como também apenas por lazer, mas é sabido que este quadro está em transformação nos aspectos biológicos, psicossociais, culturais, entre outros, fazendo com que a mulher conquiste a possibilidade de fazer parte da expressão esportiva de um país. A mulher no esporte faz um papel fundamental na sociedade, visto que a mulher atleta modifica a forma de pensar e agir de muitos indivíduos da sociedade. Vale ressaltar que as mulheres não procuram igualdade nas modalidades, e sim, equilíbrio nos direitos.
Este artigo, como deve ser, teve a colaboração de uma mulher, a psicóloga do esporte Karina Louzado, que teve a sensibilidade de

OS BENEFÍCIOS DA CORRIDA



ARTIGO PUBLICADO EM PORTAL EU ATLETA

ACESSOS: 53

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A melhora do desempenho nas corridas de longa duração guarda a estreita relação com a melhora da função de bomba do coração. 

Quais os benefícios que a corrida proporciona para a saúde do coração? A corrida é basicamente um exercício aeróbico e sua prática regular potencializa exatamente o sistema de transporte de oxigênio do qual o coração é o órgão fundamental.

A melhora do desempenho nas corridas de longa duração guarda estreita relação com a melhora da função de bomba do coração. O limite de aptidão aeróbica é definido pelo volume máximo de sangue que o coração á capaz de fazer circular por minuto, contemplando órgãos e tecidos e particularmente os músculos em exercício.

Este volume de sangue bombeado por minuto é definido como débito cardíaco máximo e representa o produto do número de batimentos cardíacos máximo pelo maior volume de sangue que o coração consegue ejetar em cada batimento (sístole).

Os benefícios do treinamento proporcionam ao coração do corredor aumentar o débito cardíaco máximo. Este efeito decorre da adaptação progressiva do coração aumentando gradualmente o volume ejetado em cada batimento. Esta adaptação torna o coração uma bomba mais eficiente, proporcionando também o efeito mais evidente constatado em indivíduos treinados que é a redução dos batimentos cardíacos.

Como aumenta o volume ejetado em cada batimento, para manter um determinado débito cardíaco, por exemplo correndo num ritmo submáximo, o coração ajusta um número de batimentos por minuto mais baixo. O mesmo efeito observamos durante o repouso, quando os batimentos cardíacos do indivíduo treinado chegam a ter reduções bastante significativas.

Na literatura científica encontramos relatos de atletas com ritmo cardíaco de repouso na faixa de 30 batimentos por minuto. Isto significa uma frequência menor que a metade do indivíduo sedentário, o que projeta um volume ejetado em cada sístole maior que o dobro do que ocorre no coração “destreinado”.

Esta adaptação significa um grande benefício para a saúde do coração, e além de proporcionar a melhora do desempenho, também acena com uma distância mais longa na expectativa de qualidade de vida e longevidade.

Por Dr. Turibio Barros - Especialista em Medicina Esportiva