sábado, 6 de julho de 2013

TIPOS DE ESPORTES

 

 

 

 

 

Voleibol de Praia – História, Regras e Curiosidades do Esporte

Voleibol de Praia   História, Regras e Curiosidades do Esporte
volei de praia

história do voleibol de praia, regras e curiosidades do volei de praia

O volei de praia é a variante do voleibol de quadra praticado na areia, normalmente em praias mas excepcionalmente em quadras de areias.
Assim como na quadra, cada uma das equipes (na praia normalmente é uma dupla, eventualmente quatro em cada lado) tenta fazer a bola passar sobre a rede, de forma a cair dentro do campo adversário. É um esporte bem popular no Brasil e nos Estados Unidos
História:
O voleibol de praia evoluiu a partir dos jogos de voleibol disputados socialmente nas praias de Santa Mónica na Califórnia durante a década de 1920, tendo chegado à Europa na década seguinte. Na década de 1940, disputavam-se dois torneios amadores nas praias de Santa Mónica onde mais tarde se tentou, sem sucesso, começar um campeonato profissional. Ainda em Santa Mónica, durante a década de 1970 começaram a realizar-se alguns torneios profissionais, patrocinados por empresas de cerveja e cigarros (não fume! Isso vai te matar!).
Em 1996, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, o voleibol de praia passou a integrar o programa. Na categoria feminina, a primeira medalha de ouro na modalidade foi conquistada por uma dupla brasileira, Jacqueline Silva e Sandra Pires, tendo como vice-campeãs as também brasileiras Mônica Rodrigues e Adriana Samuel.
Regras:
O tamanho da quadra já foi 18 por 9 metros, mas atualmente é de 16 por 8 metros. A bola tem o mesmo peso do volei de quadra, de 260 a 280 gramas, porém a pressão interna é menor.
Ganha o set a equipe que primeiro atingir 21 pontos, desde que exista uma diferença mínima de dois pontos sobre a equipe adversária.
A invasão por baixo da rede é permitida, desde que não atrapalhe a jogada do rival.
Não existe substituição de jogadores. É concedido ao jogador machucado cinco minutos de recuperação. Caso ele não se recupere, sua dupla é considerada incompleta.
Um contato no bloqueio é considerado como um toque da dupla. A equipe que bloqueou terá o direito a apenas dois outros toques na bola.
Cada dupla terá direito a um tempo de trinta segundos em cada set. No voleibol de quadra são dois tempos.
A defesa “carregada” (quando o jogador retém momentaneamente a bola entre os dedos, conhecida por aqui como ‘dois toques’) é permitida no voleibol de praia somente na defesa de uma bola violenta. A bola pode bater em qualquer ponto do corpo do jogador.
O companheiro do sacador não poderá impedir a visão do adversário, escondendo a jogada ou a trajetória da bola através de barreira. Se solicitado pelo adversário, ele deverá se mover no sentido lateral.
O saque pode ser dado de qualquer ponto do fundo da quadra. A área de saque tem oito metros de largura após a linha de fundo.
No levantamento existe uma grande diferença em relação ao volei de quadra. A bola levantada no volei de praia não pode dar um giro em torno de seu eixo, caso haja rotação é caracterizado os dois toques.

Futebol de Areia – História, Regras e Curiosidades do Esporte (futebol de praia)

Futebol de Areia   História, Regras e Curiosidades do Esporte (futebol de praia)
futebol de areia
história do futebol de areia, regras e curiosidades do futebol de praia
O futebol de areia, também conhecido como futebol de praia, é a variável do futebol de campo praticada em campo de areia. Informalmente é praticado há décadas.
O campo:
Os jogadores dispõem de uma área 35 a 37 metros de comprimento por 26 a 28 metros de largura para mostrarem suas habilidades. O objetivo é meter a bola nas redes em um gol de 2,2 metros de altura por 5,5 metros de extensão.
A metade do campo é dividido por bandeiras vermelhas nas laterais, e a área para marcação de um penalty consiste nos nove metros a frente das balizas delimitadas por uma linha imaginária a partir de bandeiras amarelas nas laterais.
A bola:
Apesar de ter uma circunferência idêntica a uma bola de futebol normal (entre 68 e 70 cm), uma bola de futebol de praia é consideravelmente mais leve. Pesa de 400 a 440 gramas, e possui uma pressão entre 0.375 e 0.8 bars.
Regras:
Uma partida de futebol de areia é jogada entre dois times de cinco jogadores de linha mais um goleiro. Cinco jogadores adicionais podem ficar no banco de reservas. Como no futsal, um número ilimitado de substituições (incluindo os goleiros) pode ser realizado em qualquer momento do jogo. Os jogadores de futebol de areia não podem jogar com qualquer tipo de calçado e devem jogar descalços (pode-se usar meias mas tecnicamente não é interessante para o jogador).
O jogo tem dois juízes com igual autoridade para aplicar as regras do jogo. Um terceiro juiz e um responsável pela marcação do tempo ficam sentados na mesa de tempo, que fica na linha de meio de campo, ao mesmo lado da área de substituição.
Partidas são jogadas em três períodos iguais de 12 minutos de bola rolando. O tempo é parado quando um gol é marcado, quando o juiz apita uma falta ou tiro livre direto, ou quando um time gasta tempo em atitude anti-esportiva. Entre cada período há um intervalo de 3 minutos.
Uma prorrogação de três minutos deve ser disputada no caso de empate, seguida de uma disputa por pênaltis, caso necessário.
A bola deve ser colocada de volta em jogo seja por arremesso ou por chute a um companheiro de time. Goleiros podem apenas recomeçar o jogo com as mãos.
Não existem tiros indiretos no futebol de areia. Todos os tiros livres são diretos e chutados do lugar onde a falta foi cometida, ou da linha de meio-campo.
Barreiras não são permitidas nas cobranças de faltas, os jogadores adversários não devem ficar entre a bola e o goleiro durante o chute. A falta é sempre batida pelo jogador que sofreu a falta, exceto se este estiver lesionado. Na falta que for cometida em seu próprio campo, todos os outros jogadores que não o cobrador devem permanecer pelo menos a cinco metros da bola, mas não diretamente entre a bola e o gol. Se a falta foi cometida no campo de ataque, todos os jogadores devem permanecer atrás da bola.
Para faltas duras, um jogador deve receber um cartão amarelo. Por faltas graves ou após um segundo cartão amarelo, o jogador será punido com um cartão vermelho e deve retornar ao vestiário imediatamente. Após dois minutos de inferioridade numérica, o time desse jogador pode colocar um novo jogador.
História:
O futebol de areia começou a ser disputado oficialmente em 1992, quando as regras do jogo foram criadas e um campeonato piloto foi organizado em Los Angeles. No ano seguinte, o primeiro campeonato profissional em Miami Beach, com as equipes de Brasil, EUA, Itália e Argentina. O Brasil saiu vencedor, é claro!
Em abril de 1994, em Copacabana, no Rio de Janeiro, o primeiro evento de futebol de praia a ser transmitido pela televisão. No ano seguinte, o primeiro Campeonato Mundial que foi sediado no mesmo local. O campeão foi o Brasil, país-sede, que se tornou o primeiro campeão mundial de futebol de areia.
Os quatro anos seguintes viram o crescimento consolidado por maiores progressos dentro e fora de campo. Em 2004, a FIFA, vendo o crescimento e potencial do esporte, acabou decidindo que seria o órgão internacional responsável pelo futebol de areia, e, em maio de 2005 organiza a primeira Copa do Mundo de Futebol de Areia sob sua responsabilidade com sede mais uma vez na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, que acabou com o triunfo da França.
Atualmente, o Brasil configura como o maior vencedor entre as seleções. Seus maiores rivais são: Portugal, França e Argentina (essa apenas pela rivalidade pois sempre massacramos esse povo).

 
 

Futebol de Salão (Futsal) – História, Regras e Curiosidades do Esporte

Futebol de Salão (Futsal)   História, Regras e Curiosidades do Esporte
futsal
história do futebol de salão, regras e curiosidades do futsal
O futebol de salão, muito conhecido também por ‘futsal’, é a variante do futebol de campo para ser disputado em quadras. A maioria das regras são iguais ou semelhantes.
Por ser praticado em espaços menores do que o futebol tradicional, transforma-se na modalidade esportiva mais praticada no Brasil. Seja em clubes, quadras públicas ou nas escolas (principalmente) lá estarão vários praticantes.
História:
São duas as versões para a origem do Futebol de Salão, ambas envolvem a Associação Cristã de Moços (ACM). Uma versão diz que o esporte começou a ser praticado por volta de 1940, por freqüentadores da ACM de São Paulo que, para compensar a falta de campos de futebol, improvisavam partdas nas quadras de basquete e hóquei, aproveitando as traves usadas na prática desse último esporte. Na outra versão, o futebol de salão foi inventado em 1932 na ACM de Montevidéu (Uruguai), onde era conhecido por ‘indoor football’.
Antes das regras serem estabelecidas, praticava-se com equipes de cinco a sete jogadores. Aos poucos a bola ficou mais pesada na tentativa de reduzir sua capacidade de quicar e suas freqüentes saídas de quadra (aumentou a jogabilidade).
Em 1957 surgiu a primeira iniciativa de oficializar as regras do futsal, através da criação do Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão, pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD).
Futebol de Salão ou Futsal:
Futebol de salão e o Futsal são essencialmente o mesmo esporte. O próprio termo futsal foi originalmente cunhado pela FIFUSA em reação à proibição da FIFA de se usar o nome futebol por outras entidades. No entanto, acabou sendo adotado pela própria FIFA, tornando-se assim associado à forma que o esporte adquiriu sob a autoridade desta entidade.
O futsal, em sua forma mais difundida hoje é administrado no Brasil pela Confederação Brasileira de Futebol de Salão e mundialmente pela FIFA. O futebol de salão (FIFUSA) tem como federação nacional a Confederação Nacional de Futebol de Salão e é organizado mundialmente pela Associação Mundial de Futsal (AMF), cuja sede situa-se no Paraguai.
Embora mantenham em comum sua essência, a criação de algumas regras diferenciadas, criou diferenças em cada uma das modalidades: o futsal, com uma bola mais leve, e com valorização do uso dos pés, adquiriu maior semelhança com futebol de campo e ganhou maior dinâmica com novas regras que o tornaram mais ágil, como, por exemplo, permitir que o goleiro atue como um jogador de linha quando ele está fora da sua área; o futebol de salão, buscando sempre preservar as regras originais, manteve mais as característica de um esporte indoor, com um jogo mais no chão, reduzindo o jogo aéreo, devido ao peso da bola, com laterais e escanteios cobrados com as mãos para maior controle e limitações à movimentação tanto do goleiro, restritos à sua área, como dos demais jogadores.
Fundamentos do futsal:
* Passe: É a ação de enviar a bola a um companheiro ou determinado setor de espaço de jogo.
* Drible: É a ação individual, exercida com a posse da bola, visando enganar o adversário para passar por ele.
* Cabeceio: É a ação de cabecear a bola.
* Chute: É a ação de golpear a bola, estando ela parada ou em movimento.
* Recepção: É a ação de interromper a trajetória da bola vinda de passes ou arremessos.
* Condução: É a ação de progredir com a bola por todos os espaços possíveis de jogo.
* Domínio de bola: Diferentemente do futebol, é realizada, na maioria das vezes, com a sola do pé.
Posições dos jogadores:
* Fixo : semelhante ao zagueiro.
* Ala : Conduz o jogo na lateral da quadra.
* Pivô : movimenta-se no ataque.
* Goleiro : defende o gol de todos os ataques do adversário e também ataca (não é raro que faça gol).

 Canoagem – História, Regras e Curiosidades do Esporte

 


Canoagem   História, Regras e Curiosidades do Esporte
canoa e caiaque

história da canoagem, regras e curiosidades da canoagem

A canoagem é um esporte aquático onde utiliza-se caiaque ou canoa. É praticado em todo o Brasil, mas o número de adeptos é baixo em nosso país.
Modalidades do esporte:
As principais modalidades são: o freestyle, canoagem oceânica, caiaque-pólo, maratonas, canoagem de velocidade (modalidade olímpica), canoagem slalom (modalidade olímpica).
Canoagem de velocidade:
A canoagem de velocidade (sprint) é a mais conhecida. Acontece em canais construídos artificialmente, com 2.000 metros de comprimento e 3 metros de profundidade, sendo todo o percurso de nove pistas. As competições disputam-se em embarcações muito rápidas, mas muito instáveis, denominadas de: caiaque (K1, K2 e K4) e canoa (C1 C2 e C4). A modalidade é praticada em embarcações de 1, 2 ou 4 pessoas.
Canoagem slalom:
A canoagem slalom é praticada em águas rápidas, em percursos que variam entre 250 e 300 metros, definidos por ‘portas’, que o canoeiro deve percorrer sem faltas e no menor tempo possível. Pelas regras, os canoeiros devem passar por 18 a 25 portas, penduradas por arames suspensos, seguindo a sequência numérica e o sentido indicado nelas. O percurso deve ser percorrido duas vezes (com a soma dos tempos) e penalidades equivalem a um determinado número de pontos.
Freestyle:
O freestyle é uma das mais recentes modalidades. Foi oficialmente reconhecida pela Federação Internacional de Canoagem em Outubro de 2004. O objetivo da competição é realizar em um determinado tempo várias manobras com a embarcação numa onda de rio, e obter uma pontuação com base na quantidade de movimentos e variedade de figuras conforme uma tabela preestabelecida.
História:
As canoas foram desenvolvidas no transcurso de milhares de anos, primeiramente pelos povos nativos da América do Norte. A palavra que conhecemos hoje (canoa) deriva da palavra kenu, que significa dugout, um tipo de canoa feito de tronco de árvore. Por muitos anos, foi o meio de transporte mais usado na colonização da América do Norte, Amazonas e Polinésia.

Ciclismo   História, Regras e Curiosidades do Esporte
 
ciclismo
história do ciclismo, regras e curiosidades do ciclismo
O ciclismo é o esporte com corrida de bicicletas com objetivo de ver qual atleta chega em primeiro ou qual participante termina o trajeto em menos tempo.
História:
Foi na Inglaterra, no século XIX, que o ciclismo iniciou-se como competição esportiva, época em que o aperfeiçoamento das bicicletas possibilitou o alcance de velocidades mais altas.
Regras:
O ciclismo é regido por diversas regras. Geralmente enquadra-se em quatro categorias: provas em estradas, provas em pistas, provas de montanha (mountain bike) e BMX, e é praticado com diversos tipos e modelos de bicicletas.
No Mountain Bike existem várias categorias que são divididas em mais ou menos radicais, e são elas: Cross Country, em todo o tipo de terreno, de preferência no monte, seja a subir, plano ou a descer; o Free Ride, com um andamento mais extremo em que se dá preferência a saltos e descidas; o Down Hill que é a versão mais extrema e perigosa que consiste somente em descer, normalmente em altas velocidades, sendo praticado tanto em área rural ou urbana (o chamado Downhill urbano).
O ciclismo é sinônimo de aventura. Independente de campeonatos e torneios, é comum amigos se reunirem para fazer longos passeios de bicicleta, regado a muita amizade e solidariedade. O praticante do ciclismo chama-se ciclista.
Atividade física:
Em termos de saúde, o ciclismo é uma atividade rítmica e cíclica, ideal para desenvolvimento aeróbico e anaeróbico, dependendo do tipo de treinamento aplicado. Desenvolve o sistema cardiovascular dos praticantes, sendo ainda indicado por médicos especialistas como ótimo exercício para queima de gordura corporal e desenvolvimento de resistência de força muscular.
Em academias:
O mundo moderno inventou também o ciclismo estático, ou seja, a prática do ciclismo em bicicletas ergométricas e em locais fechados (casa, academia, clube, etc). Exercício aeróbico alternativo e seguro, ideal para indivíduos que desejam maior segurança, sustentação e facilidade de manejo do que o ciclismo de estrada ou de pista.
 
O ciclismo estático é indicado para pessoas que apresentam determinados tipos de lesões de joelhos, quadris, coluna e que não podem caminhar; grávidas, idosos, e principalmente obesos.

 

Tênis de Mesa – História, Regras e Curiosidades (ping pong, pingue pongue)


 
Tênis de Mesa   História, Regras e Curiosidades (ping pong, pingue pongue)
Ping Pong

história do tênis de mesa, regras e curiosidades do ping pong

O tênis de mesa é um esporte inventado no século XIX na Inglaterra, dessa época provem o nome popular ‘ping pong’, é um dos esportes mais praticados no mundo.
História:
Surgiu como uma imitação do tênis de campo em um ambiente fechado. As raquetes antigas eram muitas vezes feitas de madeira que gerava muito barulho, criando o nome ping pong. A partir daí o nome ping pong foi largamente usado até que a empresa inglesa J. Jaques registrou marca em 1901 e então os outros fabricantes passaram a usar o nome tênis de mesa.
Uma inovação importante veio com James Gibb, um inglês apaixonado pelo jogo, que descobriu umas bolas de celulóide em uma viagem aos Estados Unidos em 1901 e achou que seriam ideais para o jogo. Logo em seguida, em 1903, Goode inventou uma versão moderna da raquete, com uma borracha colada sobre a madeira.
Em 1921, foi criada uma Associação de Tênis de Mesa e, logo em seguida, a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) em 1926. Londres sediou o primeiro Mundial em 1927. Mas só em 1988, em Seul o esporte se tornou Olímpico.
No Brasil:
Os iniciantes da prática do esporte eram turistas ingleses que, por volta de 1905, começaram a implantá-lo no país. No ano de 1912 foi disputado o primeiro campeonato por equipes na cidade de São Paulo. Até então, o tênis de mesa era praticado somente em casas particulares e em clubes.
Atualmente, há competições de Tênis de Mesa em todos os estados do Brasil, que congregam por volta de vinte mil atletas.
Esporte popular:
O tênis de mesa é muito popular na China sendo o segundo esporte em número de praticantes. O país possui cerca de 10 milhões de atletas inscritos nas federações. Tal popularidade é fruto da massificação promovida pelo líder comunista Mao Tse-Tung devido à adaptação do esporte à espaços reduzidos, ideal para o país mais populoso do mundo.
No mundo, estima-se que há 300 milhões de praticantes ocasionais e cerca de 40 milhões de praticantes federados distribuídos entre 186 federações filiadas à ITTF, a Federação Internacional de Tênis de Mesa.
Regras:
 
Normalmente, torneios brasileiros são disputados em melhor de 5 sets e torneios internacionais em melhor de 7 sets, o que significa que o jogador ou dupla que vencer, respectivamente, 3 ou 4 sets vence a partida. Para vencer um set, o jogador ou dupla precisa somar 11 pontos ou, em caso de empate em 10 pontos, somar dois pontos de vantagem em relação ao seu adversário.
A partida se inicia com o saque de um dos oponentes conforme a ordem de saque escolhida pelo vencedor do sorteio para tal fim. Cada jogador tem o direito de sacar duas vezes consecutivas independente da pontuação que obtiver. Em duplas, a ordem de saque é alternada entre as duplas e entre os jogadores de modo que cada um dos quatro jogadores saque, seqüencialmente, duas vezes
Saque:
A atual regra de saque para as partidas de tênis de mesa inclui várias restrições ao modo como se deve fazê-lo. Antes de ser efetuado o saque, o jogador deve repousar a bola sobre sua mão espalmada de modo que o adversário e os árbitros possam vê-la. A bola deve ser lançada verticalmente no mínimo 16 cm acima da posição de repouso. Durante esse lançamento e no golpe subsequente o sacador não pode colocar seu corpo, acessórios ou sua própria raquete entre a bola e o sacador de modo que impeça este de observá-la.
No saque, o sacador deve bater a bola fazendo com que ela toque em sua mesa e, em seguida, na mesa do adversário. Apenas em jogos de duplas é obrigatório que o bola toque no lado direito da mesa do sacador e, em seguida, no lado direito da mesa do recebedor. Se, após tocar a mesa do sacador, a bola tocar na rede e tocar na mesa do recebedor caracteriza-se uma obstrução e o saque deve ser repetido sem bônus de pontos para os jogadores. O número de obstruções no saque é ilimitado, ou seja, o jogador deve sacar até que o saque seja considerado bom ou até que erre o saque.
Área necessária:
Em jogos oficiais, a área de jogo deve ter pelo menos 14 m de comprimento, 7 m de largura e 5 m de altura e ser circundada por separadores de até 1,5 m de comprimento e até 0,75 m de altura. Considera-se ideal que a área de jogo seja iluminada artificialmente (em ginásios sem focos de luz) e não tenha no chão, nas paredes ou no teto coberturas ou objetos brilhantes que possam atrapalhar a visão dos jogadores.
Regra curiosa:
O sistema de aceleração é uma regra implantada com o objetivo de coibir anti-desportividades durante as partidas como a falta de competitividade, na qual os jogadores trocam bolas sem o objetivo de vencer o ponto. Contudo, sua execução em jogos é rara e, por pouco uso, confusa.
Essa regra prevê que, se nenhum dos atletas alcançou o número de 9 pontos num set após pelo menos 10 minutos jogados ou a pedido de um dos atletas, um dos árbitros iniciará a contagem dos golpes de cada atleta. A cada saque, se o recebedor ou dupla recebedora fizer 13 retornos bons, o recebedor deverá ganhar o ponto disputado.
Mesa:
A mesa deve ser retangular e suas dimensões devem ser de 2,74 m de comprimento, 1,525 m de largura e 0,76 m de altura.
A superfície de jogo pode ser de qualquer material desde que este produza na bola um quique uniforme em torno de 23 cm quando lançada de uma altura de 30 cm. A cor desse material deve ser escura e fosca contendo linhas brancas de 2 cm de largura ao longo das extremidades laterais e das linhas de fundo da mesa. A superfície de jogo, ainda, deve ter uma linha central de largura de 3 mm que divide cada lado da mesa em duas partes a fim de ser utilizada em jogos de duplas.
Rede:
No tênis de mesa a rede é o conjunto do pano da rede, da suspensão e dos postes incluindo os ferros que a fixam à mesa. A rede deve ter a altura de 15,25 cm e deve se prolongar 15,25 cm para fora de cada lado da mesa.
Bola:
A bola usada nas competições de tênis de mesa deve ser feita de celulóide ou plástico similar e ter diâmetro de 40 mm. Seu peso ideal deve ser de 2,74 g e sua cor deve ser branca ou laranja fosca.
Desde após os Jogos Olímpicos do ano 2000, a bola utilizada em competições de tênis de mesa passou a ter o diâmetro de 40 mm. Antes dessa mudança, as bolas utilizadas nas partidas tinham o diâmetro de 38 mm, o que lhes conferia mais velocidade em relação às bolas usadas atualmente se ambas forem submetidas a condições idênticas na comparação.
Raquete:
A raquete usada nas competições de tênis de mesa pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso, porém a lâmina deve ser plana e rígida. Além disso, pelo menos 85% do material da raquete em relação à espessura deve ser de madeira natural.
As raquetes devem ter pelo menos um material de cobertura que não deve se estender-se além dos limites da lâmina da raquete, bem como não deve ser curto a ponto de permitir que a bola bata diretamente na madeira da raquete.
Obrigatoriamente, o material de cobertura deve ser de cor fosca sendo vermelho-vivo de um lado e preto do outro. Mesmo que um dos lados não possua cobertura, essas cores devem ser aplicadas uma em cada lado da raquete.
Antes do início de uma partida, as raquetes de cada jogador devem ser verificadas pelos àrbitros e pelo jogador adversário. Iniciada a partida a raquete não deve ser trocada sem o consentimento do árbitro e do adversário.
Empunhaduras:
Na empunhadura clássica a raquete é empunhada de maneira a se parecer com um aperto de mãos, onde o indicador repousa sobre uma das borrachas. Jogadores classistas utilizam os dois lados da raquete com borrachas para golpear a bola. Tem como pontos fortes a potência ao golpear de backhand e a facilidade no aprendizado inicial. Como pontos fracos, a dificuldade no ponto de troca entre forehand e backhand.
Na empunhadura caneta o jogador segura a raquete de forma que se pareça com o manusear de uma caneta ao escrever. Jogadores caneteiros utilizam apenas um dos lados da raquete com borracha para golpear a bola. Tem como pontos a velocidade e força do forehand. Como ponto negativo, a necessidade de um excelente footwork, por utilizar com mais ênfase o forehand.
A empunhadura classineta é uma evolução da empunhadura caneteira na qual o atleta segura a raquete de forma similar aos caneteiros, porém com certa liberdade no manuseio, o que possibilita golpes com as duas faces da raquete.

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