Boxe
Boxe - O combate "homem a homem" é sua principal caracteristica
O boxe é tradicionalmente um tipo de luta que tem como principal característica o combate “homem a homem” utilizando-se apenas dos punhos. Por ser um meio de combate, o boxe apenas passou a integrar o calendário moderno dos Jogos Olímpicos em 1920, na Olimpíada de Antuérpia (Bélgica). O Comitê Olímpico Internacional acreditava que o boxe era uma prática que incitava a violência, fato que contrariava o ideal de fraternidade, mote estreitamente vinculado ao espírito olímpico.
Deve-se ressaltar que o boxe é uma luta bastante tradicional no Ocidente. Há relatos de que ela era praticada entre jovens, na Creta Antiga. Outro elemento a ser considerado são os indicativos de que o boxe integrou os Jogos Olímpicos da Antiguidade. Porém, tratando de um período mais recente, foi na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX que o boxe ficou bastante popular: era um combate de rua, lutado com as mãos desprotegidas, marcado pela violência dos golpes. A versão moderna do boxe foi oficializada em 1867, porém foram colocadas efetivamente em prática apenas em 1872, com as regras de Queensberry: o uso de luvas era obrigatório e o confronto era composto de rounds de três minutos cada. Atualmente, uma luta de boxe é constituída de dez rounds. Em alguns casos excepcionais, a partida pode ter até doze.
Uma curiosidade é que, mesmo sob o domínio da Associação Mundial de Boxe, as regras não são as mesmas entre as competições amadoras e profissionais. Variam, inclusive, entre as diferentes comissões organizadoras profissionais. Um fato muito comum é o de antes de uma grande luta, as regras gerais e particulares são expostas em uma reunião entre as duas partes que entrarão em confronto. As organizadoras da luta também decidem sobre o tamanho do ringue, mas sua estrutura deve ser sempre a mesma em todas as lutas: trata-se de uma plataforma quadrada elevada com uma superfície de lona acolchoada. Em todo caso, a área máxima de um ringue deve ser de 6,10 metros quadrados.
Os principais golpes do boxe serão descritos a seguir:
1) Direto: Golpe muito veloz, dado frontalmente pelo punho que se localiza atrás da guarda;
2) Cruzado: Visa sempre a lateral da cabeça. Também é forte e veloz, como o direto;
3) Jabe: Golpe comumente utilizado para manter a distância entre os lutadores, é caracterizado por ser um golpe frontal com o punho localizado à frente da guarda;
4) Gancho: Movimento curvo de punho que atinge lateralmente o adversário;
5) Uppercut: Objetiva atingir o queixo do adversário, e por isso tem a direção de subida: o golpe é dado de baixo para cima.
A luta pode ser ganha pela quantidade de round vencidos ou por nocaute “knock out”. O nocaute ocorre quando um lutador que recebeu o golpe fica visivelmente sem condições de continuar a luta. A decisão é sempre tomada pelo juiz do confronto.
Algumas ações são impedidas por normas gerais. São elas: golpear o adversário abaixo da cintura; chutar; atacar o adversário quando ele estiver caído; morder a orelha; atacar com a parte interna da mão, antebraço ou cotovelos; agarrar-se nas cordas de limite; agarrar o adversário em excesso.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
O boxe é tradicionalmente um tipo de luta que tem como principal característica o combate “homem a homem” utilizando-se apenas dos punhos. Por ser um meio de combate, o boxe apenas passou a integrar o calendário moderno dos Jogos Olímpicos em 1920, na Olimpíada de Antuérpia (Bélgica). O Comitê Olímpico Internacional acreditava que o boxe era uma prática que incitava a violência, fato que contrariava o ideal de fraternidade, mote estreitamente vinculado ao espírito olímpico.
Deve-se ressaltar que o boxe é uma luta bastante tradicional no Ocidente. Há relatos de que ela era praticada entre jovens, na Creta Antiga. Outro elemento a ser considerado são os indicativos de que o boxe integrou os Jogos Olímpicos da Antiguidade. Porém, tratando de um período mais recente, foi na Inglaterra dos séculos XVIII e XIX que o boxe ficou bastante popular: era um combate de rua, lutado com as mãos desprotegidas, marcado pela violência dos golpes. A versão moderna do boxe foi oficializada em 1867, porém foram colocadas efetivamente em prática apenas em 1872, com as regras de Queensberry: o uso de luvas era obrigatório e o confronto era composto de rounds de três minutos cada. Atualmente, uma luta de boxe é constituída de dez rounds. Em alguns casos excepcionais, a partida pode ter até doze.
Uma curiosidade é que, mesmo sob o domínio da Associação Mundial de Boxe, as regras não são as mesmas entre as competições amadoras e profissionais. Variam, inclusive, entre as diferentes comissões organizadoras profissionais. Um fato muito comum é o de antes de uma grande luta, as regras gerais e particulares são expostas em uma reunião entre as duas partes que entrarão em confronto. As organizadoras da luta também decidem sobre o tamanho do ringue, mas sua estrutura deve ser sempre a mesma em todas as lutas: trata-se de uma plataforma quadrada elevada com uma superfície de lona acolchoada. Em todo caso, a área máxima de um ringue deve ser de 6,10 metros quadrados.
Os principais golpes do boxe serão descritos a seguir:
1) Direto: Golpe muito veloz, dado frontalmente pelo punho que se localiza atrás da guarda;
2) Cruzado: Visa sempre a lateral da cabeça. Também é forte e veloz, como o direto;
3) Jabe: Golpe comumente utilizado para manter a distância entre os lutadores, é caracterizado por ser um golpe frontal com o punho localizado à frente da guarda;
4) Gancho: Movimento curvo de punho que atinge lateralmente o adversário;
5) Uppercut: Objetiva atingir o queixo do adversário, e por isso tem a direção de subida: o golpe é dado de baixo para cima.
2) Cruzado: Visa sempre a lateral da cabeça. Também é forte e veloz, como o direto;
3) Jabe: Golpe comumente utilizado para manter a distância entre os lutadores, é caracterizado por ser um golpe frontal com o punho localizado à frente da guarda;
4) Gancho: Movimento curvo de punho que atinge lateralmente o adversário;
5) Uppercut: Objetiva atingir o queixo do adversário, e por isso tem a direção de subida: o golpe é dado de baixo para cima.
A luta pode ser ganha pela quantidade de round vencidos ou por nocaute “knock out”. O nocaute ocorre quando um lutador que recebeu o golpe fica visivelmente sem condições de continuar a luta. A decisão é sempre tomada pelo juiz do confronto.
Algumas ações são impedidas por normas gerais. São elas: golpear o adversário abaixo da cintura; chutar; atacar o adversário quando ele estiver caído; morder a orelha; atacar com a parte interna da mão, antebraço ou cotovelos; agarrar-se nas cordas de limite; agarrar o adversário em excesso.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
Basquetebol: história e regras
Baquetebol - Nos Estados Unidos é um dos esportes mais praticados
O basquetebol é um esporte altamente popular nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, nós temos vários atletas de expressão que deixaram suas marcas não apenas aqui em nosso país, mas que também ficaram mundialmente conhecidos, como é o caso de Hortência, Paula, Janeth e Oscar Schmidt. Mas, infelizmente, esse esporte não tem aceitação popular em nosso país, de modo que sua prática se restringe às escolas e aos clubes, como ocorre com o handebol.
Afirma-se que o basquete foi criado em 1891 por James Naismith, um pastor presbiteriano que era professor de Educação Física na Associação Cristã de Moços (ACM) de Springfield, Massachusetts, nos Estados Unidos. Conta-se que um grupo de alunos, impedidos de praticarem esportes ao ar livre devido ao frio, pediu para que o professor criasse um jogo coletivo que pudesse ser praticado em locais fechados. Como resposta ao pedido, Naismith dividiu os alunos em dois times, combinou que os alunos só poderiam andar com a bola desde que a batessem no chão e definiu o objetivo: ganhava o jogo o time que acertasse mais vezes a bola ao cesto. Conta-se que no início, todas as vezes que a bola era acertada no cesto, precisavam pegá-la com o auxílio de uma escada. Só mais tarde alguém teve a ideia de cortar o fundo da cesta, fazendo com que a bola caísse de volta à quadra. As regras foram oficializadas, primeiro no próprio clube, no boletim da ACM em 1892, e mais tarde em 1932, com a fundação da Federação Internacional de Basquete Amador (FIBA).
Oficialmente, as medidas da quadra de basquete têm as dimensões de, no mínimo, 26m de comprimento por 14m de largura. As cestas devem ficar fixadas em estruturas a 3,05m de distância do chão e localizadas nas extremidades da quadra. As partidas têm a duração de quatro tempos de 10 minutos, com exceção do campeonato estadunidense (NBA), em que os tempos duram 12 minutos.
A marcação de pontos do basquetebol se difere dos outros esportes: no futebol, no handebol e no voleibol, qualquer marcação soma um ponto à equipe. Não é assim no basquete: arremessos feitos em situação de lances-livre valem um ponto; cestas em condições normais de jogo somam dois pontos; e, quando o arremesso é executado antes da linha situada a 6,2m da cesta, o time ganha três pontos (por isso, essa linha também é conhecida como linha dos três).
Como já foi dito, o jogador só pode andar com a bola, quicando-a (batendo-a no chão). Por isso, considera-se falta quando: a) o jogador der mais de dois passos sem bater a bola; b) segurá-la por mais de cinco segundos sem arremessá-la, seja para a cesta ou para outro jogador de sua equipe; c) ficar mais de três segundos dentro do garrafão ou tocar no braço e na mão de quem estiver com a bola.
Para finalizar, serão elencados a seguir os fundamentos do basquetebol:
- Jump: é um tipo de arremesso feito a partir de um salto. Isso ocorre para dificultar que o marcador impeça o lance;
- Bandeja: esse arremesso é executado correndo em direção à cesta;
- Rebotes: quando se erra um arremesso, há a oportunidade de reaver a bola para sua equipe: isso é chamado de rebote;
- Fintas: são os movimentos que os jogadores fazem com a bola, cujo objetivo é o de enganar o adversário.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
Baquetebol - Nos Estados Unidos é um dos esportes mais praticados
O basquetebol é um esporte altamente popular nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, nós temos vários atletas de expressão que deixaram suas marcas não apenas aqui em nosso país, mas que também ficaram mundialmente conhecidos, como é o caso de Hortência, Paula, Janeth e Oscar Schmidt. Mas, infelizmente, esse esporte não tem aceitação popular em nosso país, de modo que sua prática se restringe às escolas e aos clubes, como ocorre com o handebol.
Afirma-se que o basquete foi criado em 1891 por James Naismith, um pastor presbiteriano que era professor de Educação Física na Associação Cristã de Moços (ACM) de Springfield, Massachusetts, nos Estados Unidos. Conta-se que um grupo de alunos, impedidos de praticarem esportes ao ar livre devido ao frio, pediu para que o professor criasse um jogo coletivo que pudesse ser praticado em locais fechados. Como resposta ao pedido, Naismith dividiu os alunos em dois times, combinou que os alunos só poderiam andar com a bola desde que a batessem no chão e definiu o objetivo: ganhava o jogo o time que acertasse mais vezes a bola ao cesto. Conta-se que no início, todas as vezes que a bola era acertada no cesto, precisavam pegá-la com o auxílio de uma escada. Só mais tarde alguém teve a ideia de cortar o fundo da cesta, fazendo com que a bola caísse de volta à quadra. As regras foram oficializadas, primeiro no próprio clube, no boletim da ACM em 1892, e mais tarde em 1932, com a fundação da Federação Internacional de Basquete Amador (FIBA).
Oficialmente, as medidas da quadra de basquete têm as dimensões de, no mínimo, 26m de comprimento por 14m de largura. As cestas devem ficar fixadas em estruturas a 3,05m de distância do chão e localizadas nas extremidades da quadra. As partidas têm a duração de quatro tempos de 10 minutos, com exceção do campeonato estadunidense (NBA), em que os tempos duram 12 minutos.
A marcação de pontos do basquetebol se difere dos outros esportes: no futebol, no handebol e no voleibol, qualquer marcação soma um ponto à equipe. Não é assim no basquete: arremessos feitos em situação de lances-livre valem um ponto; cestas em condições normais de jogo somam dois pontos; e, quando o arremesso é executado antes da linha situada a 6,2m da cesta, o time ganha três pontos (por isso, essa linha também é conhecida como linha dos três).
Como já foi dito, o jogador só pode andar com a bola, quicando-a (batendo-a no chão). Por isso, considera-se falta quando: a) o jogador der mais de dois passos sem bater a bola; b) segurá-la por mais de cinco segundos sem arremessá-la, seja para a cesta ou para outro jogador de sua equipe; c) ficar mais de três segundos dentro do garrafão ou tocar no braço e na mão de quem estiver com a bola.
Para finalizar, serão elencados a seguir os fundamentos do basquetebol:
- Jump: é um tipo de arremesso feito a partir de um salto. Isso ocorre para dificultar que o marcador impeça o lance;
- Bandeja: esse arremesso é executado correndo em direção à cesta;
- Rebotes: quando se erra um arremesso, há a oportunidade de reaver a bola para sua equipe: isso é chamado de rebote;
- Fintas: são os movimentos que os jogadores fazem com a bola, cujo objetivo é o de enganar o adversário.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
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Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
BEISEBOL
No Brasil o beisebol está ganhando espaço
Embora seja pouquíssimo praticado no Brasil, o Beisebol é um esporte de grande aceitação nos Estados Unidos, no Japão, na Coreia do Sul, na Venezuela e em alguns países da América Central. Foi, por muitas vezes, esporte de demonstração em Jogos Olímpicos, até que em 1992 – nos Jogos de Barcelona – foi incluído como modalidade de competição. No entanto, esse status cairá a partir da próxima Olimpíada: Londres 2012 será a última vez que o beisebol será disputado.
Historiadores do esporte indicam que na Inglaterra havia um jogo de aspecto e regras bastante semelhantes aos do beisebol: o rounders. Esse teria sido levado aos Estados Unidos a partir do movimento de colonização do Novo Mundo, e praticado nos EUA a partir do século XVIII. Já em meados do século XIX, o pai do beisebol atual, Alexander Cartwright, desenvolveu e escreveu as regras do beisebol moderno. Além disso, Cartwright também fundou o time Knickerbocker Base Ball Club of New York.
A primeira organização profissional da modalidade aconteceu em 1871: a Associação Nacional de Beisebol Profissional. A primeira liga de clubes profissionais – a National League - foi fundada em 1876, contando com oito times. Em 1901 a National League ganhou um concorrente: a American League Professional Base Ball Clubs.
No Brasil, o beisebol ainda não é um esporte muito conhecido, mas já vem ganhando algum espaço. A introdução desse esporte em nosso país ocorreu a partir do início do século XX, quando empregados de empresas estrangeiras como a Light, a Companhia Telefônica e do Consulado estadunidense se reuniam para jogar. Muitas equipes surgiram entre as décadas de 1910 e 1920, e até uma liga amadora foi organizada nessa época. Entretanto, esse boom do beisebol logo apagou. Paralelamente, os imigrantes japoneses também trouxeram a cultura do beisebol ao Brasil, e o praticavam principalmente no interior de São Paulo, onde trabalhavam na lavoura. Infelizmente, o beisebol não se espalhou, ficando restrito a pequenos grupos. Esse fato é visível na quantidade de estádios voltados à prática do beisebol no Brasil: há um em Londrina (Paraná), com capacidade para cinco mil pessoas; um em São Paulo com capacidade para duas mil e quinhentas pessoas; e três menores em Ibiúna (São Paulo), que são partes do complexo esportivo da Companhia Yakult. Além disso, estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo também têm ligas próprias do esporte.
O jogo é realizado a partir da disputa de duas equipes: a que ataca, coloca um jogador em campo – o batedor – e a que defende conta com nove jogadores. O time atacante reveza o batedor, um por vez, de acordo com uma ordem pré-estabelecida pelo técnico da equipe. A partida conta com um total de nove revezamentos de ataque e defesa entre as equipes. Caso haja empate, novas entradas são acrescidas à partida, de modo que algum time vença.
Dois instrumentos são fundamentais para uma partida de beisebol: o taco e a bola. A bola tem circunferência entre 23 e 25 centímetros, e sua massa deve ser exatamente de 142 gramas. Sua estrutura interna pode ser de cortiça, corda ou lã, desde que revestida por couro costurado à mão. O taco tem formato cilíndrico e pode ser tanto de madeira quanto de alumínio. Sua massa pode variar entre 850 gramas e um quilo, e seu tamanho médio é de 81 centímetros.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
No Brasil o beisebol está ganhando espaço
Embora seja pouquíssimo praticado no Brasil, o Beisebol é um esporte de grande aceitação nos Estados Unidos, no Japão, na Coreia do Sul, na Venezuela e em alguns países da América Central. Foi, por muitas vezes, esporte de demonstração em Jogos Olímpicos, até que em 1992 – nos Jogos de Barcelona – foi incluído como modalidade de competição. No entanto, esse status cairá a partir da próxima Olimpíada: Londres 2012 será a última vez que o beisebol será disputado.
Historiadores do esporte indicam que na Inglaterra havia um jogo de aspecto e regras bastante semelhantes aos do beisebol: o rounders. Esse teria sido levado aos Estados Unidos a partir do movimento de colonização do Novo Mundo, e praticado nos EUA a partir do século XVIII. Já em meados do século XIX, o pai do beisebol atual, Alexander Cartwright, desenvolveu e escreveu as regras do beisebol moderno. Além disso, Cartwright também fundou o time Knickerbocker Base Ball Club of New York.
A primeira organização profissional da modalidade aconteceu em 1871: a Associação Nacional de Beisebol Profissional. A primeira liga de clubes profissionais – a National League - foi fundada em 1876, contando com oito times. Em 1901 a National League ganhou um concorrente: a American League Professional Base Ball Clubs.
No Brasil, o beisebol ainda não é um esporte muito conhecido, mas já vem ganhando algum espaço. A introdução desse esporte em nosso país ocorreu a partir do início do século XX, quando empregados de empresas estrangeiras como a Light, a Companhia Telefônica e do Consulado estadunidense se reuniam para jogar. Muitas equipes surgiram entre as décadas de 1910 e 1920, e até uma liga amadora foi organizada nessa época. Entretanto, esse boom do beisebol logo apagou. Paralelamente, os imigrantes japoneses também trouxeram a cultura do beisebol ao Brasil, e o praticavam principalmente no interior de São Paulo, onde trabalhavam na lavoura. Infelizmente, o beisebol não se espalhou, ficando restrito a pequenos grupos. Esse fato é visível na quantidade de estádios voltados à prática do beisebol no Brasil: há um em Londrina (Paraná), com capacidade para cinco mil pessoas; um em São Paulo com capacidade para duas mil e quinhentas pessoas; e três menores em Ibiúna (São Paulo), que são partes do complexo esportivo da Companhia Yakult. Além disso, estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo também têm ligas próprias do esporte.
O jogo é realizado a partir da disputa de duas equipes: a que ataca, coloca um jogador em campo – o batedor – e a que defende conta com nove jogadores. O time atacante reveza o batedor, um por vez, de acordo com uma ordem pré-estabelecida pelo técnico da equipe. A partida conta com um total de nove revezamentos de ataque e defesa entre as equipes. Caso haja empate, novas entradas são acrescidas à partida, de modo que algum time vença.
Dois instrumentos são fundamentais para uma partida de beisebol: o taco e a bola. A bola tem circunferência entre 23 e 25 centímetros, e sua massa deve ser exatamente de 142 gramas. Sua estrutura interna pode ser de cortiça, corda ou lã, desde que revestida por couro costurado à mão. O taco tem formato cilíndrico e pode ser tanto de madeira quanto de alumínio. Sua massa pode variar entre 850 gramas e um quilo, e seu tamanho médio é de 81 centímetros.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
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Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Badminton
Badminton - O segundo esporte mais praticado no mundo
Afirma-se que o badminton é o segundo esporte mais praticado no mundo, e que, dentre aqueles que usam raquetes, é o que o objeto rebatido ganha maior velocidade, chegando a atingir 350 quilômetros por hora.
Esporte de origem indiana foi posteriormente levado por oficiais ingleses à Inglaterra, para uma cidade de nome Badminton, local onde a modalidade foi adaptada e tomou a forma que apresenta atualmente.
As dimensões oficiais da quadra são de 6,1 metros de largura por 19,80 metros. A rede que marca a divisão da quadra é posicionada a 1,55 metros do solo. A peteca é bem leve, constituída por dezesseis penas de ganso.
A partida é iniciada sempre a partir do “cara e coroa” ou de disputa com a própria peteca. Ao jogador que começará a partida, é permitido que escolha o lado da quadra em que irá servir. Após o primeiro ponto, segue-se uma regra: sempre que o resultado do placar for par, o jogador deve se posicionar no lado direito da quadra, e se for ímpar, posicionar-se-á no lado esquerdo. Deve-se lembrar que o serviço deve ser feito sempre na diagonal de sua posição em quadra. Caso o jogador ganhe o ponto, também chamado de “rally”, ele continua a servir, mas muda o lado do serviço.
Durante a partida, as faltas ocorrem quando: a) a roupa do atleta ou sua raquete tocarem a rede; b) se a peteca acertar o jogador, o teto ou sua roupa; c) quando a peteca cair fora das linhas da quadra; d) se ocorrer invasão para o lado da equipe adversária; e) se golpearem duas vezes a peteca do mesmo lado da quadra; f) se a peteca for servida para sua dupla (do mesmo lado da quadra); g) se o servidor movimenta-se para rebater na peteca e a erra.
A partida consiste de um total de três games, vencendo o jogador que ganhar dois games primeiro. Os games são compostos de 21 pontos e, caso haja empate de 20 a 20, é necessário que o vencedor tenha uma diferença de dois pontos. A exceção somente ocorre se o placar atingir o empate de 29 a 29, vencerá quem atingir os trinta pontos.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
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