sábado, 20 de julho de 2013

GINÁSTICA ARTÍSTICA

Aqui você encontrará sequencias fotográficas de alguns exercícios da ginástica artística. Deslumbre-se com esse material! Clique no números abaixo e as imagens aparecerão em uma nova janela:

Solo
01  02  03  04  05  06
Trave
01  02  03  04  05  06  07  08  09
Salto sobre o Cavalo
01  02  03  04  05  06  07  08  09
Paralelas Assimétricas
01  02  03  04  05  06  07  08  09  10

HISTÓRICO


Foram os antigos gregos, os primeiros a praticar a ginástica como atividade esportiva e não apenas como forma de treinamento militar. No Império Romano e durante toda a Idade Média, os exercícios físicos ficaram restritos à função militar, aí incluídos à caça e os torneios. Só com o Renascimento os exercícios físicos, beneficiados pela redescoberta dos valores gregos, voltaram a despertar interesse maior.
No século XVIII, a ginástica era vista com um carisma artístico, sendo vulgares as exibições de escolas e associações desportivas, desenvolvendo também a sua vertente competitiva. A organização da ginástica nestes moldes e a criação das regras e aparelhos de ginástica aconteceu em 1811 na Alemanha, através da intervenção do professor Friedrick Ludwig Jahn. Este abriu o primeiro campo de ginástica de Berlim e rapidamente a idéia passou para outras cidades alemãs. O número de praticantes deste desporto aumentou exponencialmente, potenciando a exportação da ginástica para outros países.
A criação da Federação Internacional de Ginástica em 1881, abriu caminho para a realização das primeiras provas internacionais da modalidade, que foram os Jogos Olímpicos de 1896. A primeira edição dos campeonatos mundiais realizou-se em Antuérpia em 1903. A complexidade dos aparelhos e das modalidades foi aumentando ao longo do tempo, nomeadamente a introdução da competição olímpica feminina em 1928.
No Brasil, a ginástica surgiu no início do século XIX, trazida por imigrantes europeus, em geral mestres de dança. As aulas de dança foram o primeiro passo para a prática de ginástica. Os homens, na mesma época, faziam ginástica no Exército, com base em princípios da ginástica sueca.

Provas Masculinas
A ginástica masculina inclui o exercício de solo, barra fixa, barras paralelas, cavalo com alça, cavalo sem alça e argolas.
A barra fixa é feito com aço polido, tem 2,4m de comprimento por 2,8cm de diâmetro e fica a 2,5m de altura em relação ao solo. Diferentes exercícios são feitos de forma contínua nesse aparelho principalmente à base de balanço (oscilação) e retomadas.
As barras paralelas são duas barras de madeira (ou fibra) com 3,50m de comprimento, colocados a uma distância que varia de 42cm a 52cm uma da outra, a uma altura de 1,95m. Os exercícios nas paralelas combinam diversos movimentos, mas principalmente largadas e balanços.
O cavalo com alças é um aparelho coberto de couro, com 1,60m de comprimento, 35cm a 37cm de largura e 1,10 de altura, com duas alças de madeira de 12cm de altura colocadas a uma distância de 40cm a 45cm uma da outra. O ginasta, seguro nas alças, faz movimentos contínuos de balanços circulares, de tesoura e com as pernas juntas (volteio).
O cavalo sem alça é o mesmo aparelho anterior, com quatro diferenças: retiram-se as alças, aumenta-se a altura para 1,3m, apresenta-se um trampolim ou uma cama elástica diante do cavalo, onde apoiam-se as mãos para saltar e terminar em posição firme sobre um colchão posto a frente deste. Atualmente, as competições internacionais utilizam de uma plataforma de salto (Pégasus) com outras especificações, e que é também utilizado na ginástica feminina, em substituição ao cavalo sem alças.
As argolas são aros de madeira ou de fibra de vidro, com 18cm de diâmetro externo, suspensas por correias de uma altura de 5,5m, elas mesmas a 2,5m do solo, e 50cm de distância entre si. A prova combina movimentos de impulso, força e flexibilidade.
Na ginástica de solo, os exercícios são executados numa área quadrada, recoberta por um tatame quadrado de 12m x 12m, com mais 01 metro de faixa de segurança, em feltro ou outro material semelhante. A apresentação da série deve durar entre 50 e 70 segundos. Os exercícios exploram velocidade, flexibilidade, força e equilíbrio na execução de saltos, giros e provas de elasticidade.
Provas Femininas
A ginástica feminina envolve exercícios em trave de equilíbrio, barras assimétricas, cavalo sem alça, solo.
A atleta pode iniciar os exercícios na trave de equilíbrio, parada ou correndo. A trave é de madeira forrada com espuma e coberta com couro ou vinil. Tem 5m de comprimento por 10cm de largura e fica a 1,2m do solo. A apresentação pode durar de 70 a 90 segundos e deve incluir movimentos em toda a extensão do aparelho.
As barras assimétricas são paralelas e colocadas sobre suportes. A largura de ambas as barras é semelhante, com 2,40m. A barra menor é ajustável e pode ficar de 1,4m a 1,6m do solo. A outra tem altura de 2,20m a 2,30m. Elas devem estar afastadas uma da outra em pelo menos 1,00m. Neste aparelho predominam exercícios de suspensão e vôo e são utilizados como posição passageira os movimentos de apoio. A ginasta deve trocar de barras, girando e executando movimentos elegantes e harmônicos.
O cavalo sem alça é igual ao dos homens, só que mais baixo (1,2m). O exercício é o mesmo, mas o cavalo é colocado transversalmente. Pode-se incluir acrobacias no trampolim antes do salto. Assim como na ginástica masculina, já admite-se em competições internacionais, uma nova plataforma de salto (Pégasus).
Os exercícios de solo se diferenciam dos masculinos por serem executados com música e durarem de 70 a 90 segundo


 Confira abaixo a descrição de aparelhos da Ginástica Artística e dos exercícios neles realizados. Note: são apenas alguns aparelhos, e alguns exercícios. Se você acha que pode colaborar com esta seção, escreva um e-mail para d_e_n_i_x@hotmail.com !

Barra FixaParalelasParalelas Assimétricas

 Confira abaixo a descrição (inclusive com fotos!) para Barra Fixa:
1 – Barra Fixa
Na barra fixa executam-se, exclusivamente, séries de movimentos de impulsos, que são apresentados sem quaisquer interrupções. Trata-se de uma prova de competição somente masculina.
Das séries dos grandes campeões nos constarão, principalmente, giros gigantes, oitavas e giros em torno do eixo longitudinal, bem como elementos de vôo (elementos com soltura das duas mãos). Além disso, são muitos valorizados os elementos que permitem uma rápida mudança de movimentos próximos e distantes da barra. A suspensão dorsal aparece muito na barra fixa, assim como no esquadro, cuja a execução na barra fixa é mais difícil do que no cavalo de alças e nas paralelas, porque deve-se girar as mãos ainda mais para dentro. Isto não leva a melhores condições para a empunhadura.
Na barra fixa não se consegue alcançar o apoio para o esquadro, podendo executar apenas movimentos para frente. É necessário ter bastante coragem, já que os movimentos são executados de grande distância do eixo de rotação e com muita velocidade. Também as saídas, como o salto mortal triplo e os saltos para trás e para frente com meio giro, oferecem um grande risco. A ginástica na barra fixa exige muito das palmas das mãos. Acostuma-se a isto, usando-se protetores de couro e cuidando das mãos com os meios adequados após o treino.
Para facilitar o aprendizado dos exercícios de barra fixa, é utilizada a barra baixa. Permite-se desta maneira, maior segurança e auxílio.
Empunhaduras:
São importantes porque devem acompanhar e permitir o sentido do giro que o corpo faz em torno da barra. No ambiente da ginástica, a forma de segurar a barra é também chamada de "tomada".
Tipos de empunhaduras:
- Empunhadura dorsal: pode ser chamada de "normal".
- Empunhadura palmar: pode também ser chamada de "invertida".
- Empunhadura mista palmar-dorsal: é a empunhadura em que um das mãos segura a barra em tomada palmar e a outra em tomada dorsal.
- Empunhadura cubital: para se entender esta empunhadura, estenda seus braços para frente com as palmas das mãos voltadas para o chão. Faça a seguir uma rotação dos braços para fora, ficando os cotovelos voltados para cima. Desta forma, é que deve ser empunhada a barra. Esta empunhadura exige flexibilidade para rodar os braços e uma grande exigência incide sobre o pulso.
- Empunhadura mista cubital-palmar: é uma combinação da empunhadura cubital com a palmar.
- Empunhadura cruzada dorsal: empunhadura com os braços cruzados.
Apoio:
Diz-se apoio quando os pontos de sustentação do corpo estão sobre o aparelho.
Suspensão:
Quando os pontos de sustentação do corpo estão abaixo do aparelho.
Medidas da barra fixa:
A altura da barra numa competição oficial para adultos é de 2,50 m.
Apreciação metodológica da barra:
Para melhor compreendermos a técnica dos movimentos da barra, é necessário lembrarmos da teoria sobre a curva de Hufte.
Quando um corpo móvel gira em torno de um eixo fixo ao qual está preso, haverá uma aceleração se houver um encurtamento do raio. Este princípio é muito importante, pois se o corpo desequilibrar, entrando, assim, em movimento de rotação em torno da barra e mantendo-se rígido durante toda a trajetória, ele não completará a volta em torno do eixo (barra).
O corpo só conseguirá permanecer girando se for produzida uma força que provoque a impulsão necessária. Esta força é obtida pelo encurtamento do raio através da flexão dos segmentos do corpo, durante a execução dos exercícios.
Outra particularidade deve ser observada para o praticante do aparelho, é a de dividir-se o plano perpendicular à barra em quatro quadrantes.
Os exercícios serão observados e analisados durante sua passagem em cada um dos quadrantes. As saídas são feitas no quarto quadrante.
Na barra podemos dividir os exercícios nos seguintes grupos:
a. Giros
São todos os giros executados sem forçar a articulação escápulo-umeral.
- Giros com corpo estendido
- Giros com corpo carpado
- Giros com os pés em contato com a barra
b. Giros de ombro
São aqueles que forçam a articulação escápulo-umeral.
c. Elementos com largadas
d. Kippes

Exercícios de Barra Fixa:
A subida de oitava
Este elemento nos traz facilmente à posição de apoio sobre o aparelho. Pode ser executado partindo da posição de pé e em suspensão.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Segura-se a barra com empunhadura dorsal, colocando-se próximo a ela com os braços flexionados e levando uma perna para trás.
2 – Procura-se impulsionar os quadris para perto da barra. Para isso deixa-se os braços e o quadril ligeiramente flexionados. Une-se as pernas.
3 – Leva-se os pés por cima da barra para trás. A cabeça acompanha a direção do movimento.
4 – Levanta-se o corpo no apoio e desloca-se as mãos. Nesta posição, o corpo está totalmente estendido e contraído.
A passagem das pernas grupadas para a frente ("Hocke")
A passagem das pernas flexionadas para a frente (hocke) nos leva ao apoio necessário para muitos elementos.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Em apoio, impulsiona-se energicamente as pernas para trás; os ombros só podem ultrapassar um pouco a barra.
2 – Flexiona-se fortemente as pernas e os quadris, mantendo, porém, as nádegas no alto e aumentando o ângulo braço-tronco.
3 – O ginasta procura impelir rapidamente os pés para a frente, sobre a barra, e estender as pernas.
4 – Leva-se os ombros novamente para trás, chegando assim, ao apoio estável das costas. As nádegas podem tocar a barra, no final do exercício.
O giro de quadril para trás (oitava de apoio para apoio)
Neste elemento, executamos um giro inteiro pelo eixo transversal do corpo.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Depois de um ligeiro impulso para trás, movimenta-se os quadris em direção à barra, inclinando-os um pouco.
2 – Inclina-se a cabeça na direção do movimento, pressionando a barra à altura dos quadris. Impulsiona-se os pés para a frente.
3 – Com os quadris flexionados, o ginasta gira com o corpo em volta da barra; os pés comandam o movimento.
4 – Diminui-se a velocidade do impulso das pernas, estendendo os quadris. Desloca-se as mãos e assim alcança-se seguramente o apoio.
O balanço em suspensão com meia volta
No balanço em suspensão com meia volta, soltamos pelo menos uma das mãos. É possível executar este exercício com variantes e com alterações de empunhaduras.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Com o corpo estendido, balança-se para frente e flexiona-se os quadris depois de passar pela vertical.
2 – Quando os pés estiverem um pouco acima dos tirantes da barra, diminui-se a velocidade do impulso e inicia-se com os pés o giro para a direita ou esquerda.
3 – No final do impulso para a frente, o ginasta dá um impulso com a mão direita para fora da barra, executando rapidamente a meia volta. O braço de apoio está levemente curvado.
4 – Com empunhadura mista ou dorsal (quando a mão esquerda ainda está segurando), dá-se um impulso para a frente com o corpo estendido.
O kippe de apoio
É um movimento que leva da suspensão ao apoio, sendo um elemento importante na ginástica em aparelhos, já que é executado em diversos aparelhos.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Com o corpo estendido, o ginasta dá um impulso para a frente, com empunhadura dorsal. Após passar à vertical, flexiona-se o quadril.
2 – No final do impulso para a frente, flexiona-se fortemente os quadris e impulsiona-se o peito do pé para a barra.
3 – No impulso para trás, no kippe, em suspensão, estende-se os quadris, lança-se as pernas para a frente e para cima e diminui-se a velocidade do impulso, antes que os quadris estejam completamente estendidos. Com isto, os quadris se aproximam do ponto de rotação.
4 – Deixa-se os braços estendidos e eleva-se o tronco, deslocando, a seguir, as mãos simultaneamente.
O kippe dorsal para frente
O elemento conduz da suspensão ao apoio de costas.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Com empunhadura dorsal, começa-se, na posição lateral, impulsionando as pernas para a frente. Depois da vertical, eleva-se as pernas para a frente e para cima e as estende por baixo da barra, para o kippe dorsal à frente.
2 – No kippe em suspensão, balança-se para trás, flexionando acentuadamente os quadris até alcançar novamente a vertical, por baixo da barra.
3 – Começo a estender os quadris quando os ombros tiverem alcançado a vertical. Ao mesmo tempo, impulsiona-se a barra. Os pés ficam atrás da barra e por cima.
4 – Diminui-se a velocidade do movimento de extensão dos quadris, quando os pés estiverem na vertical, sobre a barra. Depois, levanta-se o corpo para o apoio. No final, o ginasta está quase sentado na barra, com o corpo estendido.
Giro de quadril parcial para trás (oitava)
É um elemento bastante difícil, que exige muito treino, força e uma boa coordenação motora.

Lembretes para a técnica correta:
1 – No apoio lateral de frente, com empunhadura dorsal, balança-se, a partir de posição bem alta do tronco, com braços e corpo bem estendidos, para a barra, sem tocá-la.
2 – Quando os quadris estiverem próximos à barra, flexiona-se ligeiramente e desloca-se os ombros para trás. Depois, gira-se o corpo para trás em torno da barra, sem tocá-la com os quadris ou as coxas até que os pés tenham passado da vertical sobre a barra.
3 – Aumenta-se o ângulo entre o braço e o tronco, e estende-se os quadris na posição de parada de mãos. Gira-se as mãos no sentido do movimento, deslocando-as.
O Überschlag estendido para trás

Lembretes para a técnica correta:
1 – Com empunhadura dorsal, o ginasta dá um impulso estendido a partir da parada de mãos. Pouco antes da vertical, estende-se mais o corpo, para passar pela vertical totalmente estendido e em seguida acelerar o movimento das pernas.
2 – Chegando à horizontal, diminui-se a velocidade do impulso das pernas. A cabeça fica em posição normal, e as mãos dão um impulso para se soltarem do aparelho. Continua-se o giro até pousar com segurança nos pés.
Endo
Lembretes para a técnica correta:
1 – Com tomada invertida, passagem pelo apoio invertido. O exercício está sendo executado depois que o ginasta completou o giro de costas. Quanto mais tarde as pernas entrarem na posição carpada afastada, melhor sairá o movimento.
2 – O corpo carpa ao mesmo tempo em que as pernas se afastam. O quadril é mantido bem afastado.
3 – O ginasta deve explorar bem a sua flexibilidade. Os braços ficam bem estendidos. Se as pernas superarem a linha do ombro, mais fácil sairá o movimento.
4 – Passagem pela suspensão carpada afastada. É feita uma pequena concavidade no peito, mantendo-se os braços e o ombros bem alongados.
5 – Momento em que o corpo começa a subir. As pernas são mantidas bem juntas do corpo até esta posição.
6 – O quadril começa a subir, ao mesmo tempo em que as pernas começam a deixar a posição carpada. As mãos giram, para que possam sustentar o peso do corpo no apoio.
7 – Os braços chegam à posição de apoio sobre a barra, enquanto as pernas e o quadril
elevam-se.
8 – Passagem pelo apoio invertido.
Stalder
Lembretes para a técnica correta:
1 – O movimento Stalder, que agora apresentamos, está sendo executado depois de realizado o giro de frente (tomada normal). O ginasta começa a carpar ao mesmo tempo em que afasta as pernas.
2 – Passagem pelo apoio, quando as pernas já começam a passar pelos braços.
3 – As pernas continuam carpando, mantendo-se sempre afastadas.
4 – O corpo carpa acentuadamente, até que as pernas cheguem junto a ele.
5 – Passagem pela suspensão carpada afastada. Os braços ficam bem estendidos.
6 – O quadril começa a subir, mas mantendo-se bem afastado.
7 – O quadril sobe, enquanto as pernas são elevadas lateralmente.
8 – Elevação do corpo com os braços bem estendidos.
9 – Passagem pelo apoio invertidos. Pernas estendidas e juntas.
Deslocamento
Lembretes para a técnica correta:
1 – O movimento parte do giro de costas, estando o ginasta com tomada invertida. Passagem pelo apoio invertido.
2 – O quadril permanece afastado da barra, enquanto as pernas cruzam entre os braços.
3 – É muito importante nesta fase que o ginasta junte bem as pernas contra o peito. Quanto maior a distância entre a barra e a pernas, melhor. Os braços permanecem totalmente estendidos, forçando os ombros a formarem um pequena concavidade no peito.
4 – Passagem pela suspensão carpada. As pernas são mantidas, até este ponto, bem juntas ao tronco.
5 – A elevação das pernas e quadril acima da barra. Nesta fase o corpo começa a abrir.
6 – Passagem pela posição de apoio, mantido o quadril bem elevado.
7 – Desequilíbrio do corpo à frente, permitindo ao ombro sua extensão. Último momento da tomada invertida.
8 – Deslocamento dos ombros. Passagem da tomada invertida para a tomada cubital. As pernas são lançadas para a frente.
9 – Giro em tomada cubital.
10 – Passagem pela suspensão alongada com tomada cubital.
11 – Os ombros são projetados para cima e para frente, formando um pequeno ângulo dos braços com o tronco. O corpo provoca uma pequena carpa. Neste momento, em que a força centrífuga é eliminada, as mãos largam a barra, passando a tomada cubital para a tomada normal.
12 – Os ombros projetados para frente, chegam ao apoio.

Confira abaixo a descrição (inclusive com fotos!) para Paralelas Simétricas:
2 – Paralelas Simétricas
Aparelho de uso exclusivamente masculino. Foi criado com o intuito de fortalecer os braços, mas com sua prática, viu-se que podia-se desenvolver nele, uma infindável variação de elementos. Em uma série de exercícios nas paralelas deverão constar elementos de impulso, de força e estáticos, sendo que os de impulso devem predominar. As habilidades desenvolvidas pelo ginasta são; equilíbrio, força e agilidade. Os exercícios são executados em suspensão e apoio.
Particularidades:
Não podem ser executadas mais de três paradas, e pelo menos, num elemento, as duas mãos devem ser soltas simultaneamente.
A maioria dos elementos será efetuada sobre os barrotes, nas competições, tanto nas séries livres quanto nas obrigatórias, originando-se aí, a necessidade de desenvolver, sistematicamente, a capacidade de apoio do ginasta. Um fator importante da ginástica nas paralelas deve ser, por isso, o desenvolvimento e a conservação da mobilidade nas articulações dos ombros. A solicitação de esforços dos tendões e ligamentos da cintura escapular é muito grande durante os treinos e competições. Evitamos lesões e, principalmente, distensões musculares desenvolvendo sistematicamente a elasticidade dos músculos através de um treino orientado e, também, não descuidando do aquecimento específico durante os treinos e competições.
Nos últimos anos passou-se a praticar cada vez mais, na ginástica nas paralelas os exercícios laterais. Para satisfazer as exigências de originalidade nas séries, o ginasta deve desenvolver sua criatividade e introduzir novos elementos e idéias.
Familiarização:
Usa-se a paralela baixa na menor altura que o aparelho pode regular, ou que não ultrapasse o peito do aprendiz, para facilitar a aprendizagem inicial dos exercícios em paralelas.
Um exemplo de exercício de adaptação é um jogo de luta, onde ocorre um treinamento básico para o ginasta ganha força, recreando-se. Não é permitido o uso de pés, joelhos e pernas e pode ocorrer de frente para o aparelho e de costa para o mesmo.
Técnica de apoio:
A técnica básica acontece com os braços completamente estendidos, os ombros arredondados pressionando para baixo, o peito cavado para dentro, a cabeça deve ficar numa posição que dificulte o cumprimento destes aspectos mecânicos.
Medidas das paralelas:
- Altura: 1,75 m.
- Comprimento dos varais: 3,5 m.
- Largura (cotovelos): regulável de 0,480 à 0,520 m.
- Largura (varais): regulável de 0,400 à 0,420 m.
Apreciação metodológica das paralelas:
Consideramos dois processos de aprendizagem a serem desenvolvidos paralelamente:
- O primeiro caracteriza-se pelo trabalho de postura, equilíbrio estático e dinâmico, tempos das ações, reações e coordenação.
- O segundo é quanto aos conteúdos, onde levaremos em consideração o grau de dificuldade, o número de exercícios e como combiná-los.
Os movimentos de embalo são os elementos básicos para total domínio do ginasta nas paralelas.
- O embalo é um movimento alternado de ombro com pernas.
- O ombro não deve permanecer preso. Deve soltar à frente e atrás.
- É errado enterrar os ombros.
- A posição errônea dos ombros causa o desequilíbrio.
Quanto aos exercícios executados com o embalo em posição axilar, é necessário um condicionamento da musculatura responsável pela movimentação e fixação da articulação escápulo-umeral, pois este tipo de movimentação força intensamente a articulação do ombro. É necessária uma preparação anterior, a fim de fortalecê-la devidamente. Com uma adaptação gradativa, estaremos evitando prejuízos ao ginasta.
Para que o treinamento em paralelas dê um rendimento suficiente, temos que ordenar o trabalho com exercícios de apoio, suspensão e suspensão axilar.
Sem a ordenação dos exercícios e com a utilização de apenas uma delas causaríamos um desgaste excessivo de certas regiões como:
Em apoio: trabalho intenso do tríceps.
- Em suspensão axilar: durante a iniciação, haverá uma traumatização da musculatura do lado interno do braço (região do apoio axilar), causando leves escoriações na epiderme provocando muitas vezes algumas hematomas.
- Em suspensão alongada: surge a dor nas palmas das mãos (sensação de ardência), devida à sustentação de todo o peso do corpo pelas mesmas.
Nas paralelas, deve-se desenvolver um trabalho que permita ao ginasta adquirir uma empunhadura firme, permitindo ao ginasta uma maior segurança.
A respiração é outro ponto de observação a ser feita ao ginasta. Utilizam-se as paradas (esquadro, parada de mãos, prancha ) para realizar a respiração normal, uma vez que durante os movimentos a serem executados com velocidade e precisão há o bloqueio do ar nos pulmões.
São de grande valia os plintos que servem tanto como aparelhos auxiliares como de base na segurança e auxílios.
Divisão dos exercícios:
Grupo A
Movimentos de impulso executados no apoio:
- Embalos
- Trocos
- Volteios
- Saídas e outros.
Grupo B
Elementos estáticos de força e equilíbrio:
- Parada de mãos
- Planchas
- Esquadro
- Carpado
Grupo C
Movimentos de impulso executados na suspensão axilar:
- Subelevação dianteira
- Subelevação traseira
Grupo D
Movimentos de impulso misto (felge):
- Mortal por baixo (felge)
- Kippe Finlandês
- Kippe Deslizado
As passagens
Lembretes para a técnica correta:
1 – No giro para a esquerda, o ginasta apoia-se no final do impulso para trás, com a mão direita à frente da esquerda, e lança-se o braço esquerdo lateralmente para cima.
2 – Ao descer da posição transversal, mantém-se o corpo estendido e contraído.
Balanço para a parada de mãos (embalo)
Lembretes para a técnica correta:
1 – Da posição de apoio, balança-se o corpo em um movimento pendular, através de pequenos impulsos para a frente e para trás. Os braços estão estendidos e a cabeça erguida.
2 – Passando pela vertical para a frente, acelera-se o movimento do impulso com as pernas para a frente e para cima. Com um ângulo de cerca de 160º graus dos quadris, diminui-se a velocidade do impulso das pernas. Ao final do impulso para a frente, os pés alcançam aproximadamente a altura da cabeça e os ombros estão ligeiramente inclinados para trás (equilíbrio); olha-se para os pés.
3 – No impulso para trás, conserva-se o mesmo posicionamento do corpo, até chegar à vertical. Agora, lança-se rapidamente as pernas para trás e para cima, até alcançar a completa extensão do corpo, e inclina-se os ombros e a cabeça um pouco para a frente.
4 – Na última parte do movimento para cima, a velocidade torna-se reduzida, e passa-se para a parada de mãos. Eleva-se o corpo, a partir dos ombros, e o ginasta permanece, por curto espaço de tempo, na parada de mãos.
Parada de mãos com meia volta (Troco)
Lembretes para a técnica correta:
1 – Após o impulso para trás, com o corpo estendido, sustenta-se, por pouco tempo, a posição de parada de mãos. Mantém-se o abdômen e o corpo bem contraídos. A cabeça está um pouco inclinada para trás.
2 – Transfere-se o peso do corpo para o braço de giro. Não se altera a posição do corpo.
3 – Pressiona-se ligeiramente a mão sobre a qual não há peso, de encontro ao barrote e dá-se rapidamente 1/4 de volta. A seguir, em parada de mãos (de lado), apoia-se as mãos sobre um dos barrotes mantendo entre elas o afastamento correspondente ao dos ombros. Logo depois transfere-se o peso do corpo e, mantendo o mesmo ritmo, executa-se novamente 1/4 de volta.
4 – Sustenta-se a nova parada de mãos transversal (a direção mudou) por um instante, antes de prosseguir com outros movimentos.
O Kippe braquial com impulso para a frente
Lembretes para a técnica correta:
1 – Com pequeno impulso (dois passos), e saltando com os dois pés da prancha de saltos, chega-se à posição de esquadro em suspensão, com os quadris ligeiramente flexionados. Para conseguí-lo, eleva-se os quadris bem para trás e para cima. Os braços estão estendidos; olha-se para os pés.
2 – Ao final do impulso para frente, aumenta-se o ângulo dos quadris até alcançar praticamente a extensão. A cabeça permanece entre os braços; olha-se para os pés.
3 – Seguindo o aumento do ângulo dos quadris, flexiona-se rapidamente no kippe em suspensão. O ângulo do quadris agora é muito pequeno, os joelhos se encontram ligeiramente acima do nariz e as nádegas estão na altura dos ombros. Deve-se alcançar esta posição antes do impulso, para chegar à vertical.
4 – Depois da passagem pela vertical é que começa o kippe propriamente dito. Aí o impulso das pernas se dirige inclinado para cima, sendo logo em seguida refreado. Com tração e posterior pressão dos braços sobre os barrotes, volta-se à posição de apoio (ângulo de quadris, grande).
Stützkehre
Lembretes para a técnica correta:
1 – Parada de mãos. Inicialmente os ombros conservam-se perpendiculares ao apoio, enquanto o corpo desequilibra, dando início ao embalo.
2 – Pequena projeção dos ombros à frente. As pernas descem mantendo o corpo todo firme.
3 – Passagem pelo apoio normal. As pernas devem, agora, ser chutadas para frente e para cima.
4 – O corpo deve virar bem cedo, enquanto o braço de apoio o conduz, dando direção e altura.
5 – Num momento que o corpo perde o contato com o aparelho, é completado o giro. O ginasta deve sentir a sensação de vôo. Deve-se ter o cuidado de que o corpo seja mantido estendido e firme.
6 – Queda no apoio invertido – parada de mãos.
Mortal de frente (Saída)
Lembretes para a técnica correta:
1 – Passagem rápida pelo apoio normal. O "chute" das pernas para trás é bem intenso. Forma um pequena ponte com o corpo.
2 – Deslocamento do corpo para fora dos varais.
3 – Projeção dos quadris para cima, iniciando a carpa.
4 – Carpa acentuada. Corpo ainda em rotação.
5 – Abrir o corpo rapidamente, a fim de parar a sua rotação. Movimento em queda livre até o solo, caindo em equilíbrio.

Luftrolle
Lembretes para a técnica correta:
1 – Embalo da parada de mãos. Ombros levemente projetados para a frente.
2 – O corpo continua no embalo, mantendo as pernas, quadril e cintura bem fixos.
3 – Passagem pelo apoio normal, com os ombros levemente afundados. Se afundados demais, sairá do equilíbrio o exercício.
4 – Ponte. Executar a ponte bem cedo e lançar a cabeça para trás.
5 – Movimento do vôo.
6 – Queda em parada de mãos.
Kippe deslizado
Lembretes para a técnica correta:
1 – Salto com o corpo bem estendido, na altura dos varais. Tomada de mãos com os ombros bem alongados.
2 – Embalo pela suspensão até o corpo estender bem na frente. Pés, quadris, ombros e mãos formam uma linha reta.
3 – O corpo carpa rapidamente, trazendo as pernas bem junto ao peito.
4 – Passagem à posição de apoio. Lançamento das pernas e dos quadris à frente e acima.
5 – Chegada ao apoio com braços bem estendidos e quadris elevados até a altura da linha dos ombros.
Subelevação dianteira
Lembretes para a técnica correta:
1 – Embalo na suspensão axilar. As mãos seguram firmes nos varais. Corpo estendido, mantendo-se os quadris acima dos varais.
2 – Passagem pela suspensão axilar alongada. Os ombros afundam entre os varais, e o corpo forma uma pequena ponte.
3 – Com os ombros ainda bem afundados entre os varais, dá-se um pequeno "chute" com as pernas para a frente.
4 – Os ombros são deslocados para a frente e para cima, elevando-se todo o corpo. Neste ponto, os ombros são flexionados fortemente.
5 – Passagem para a posição de apoio, estendendo bem os braços.
Rolamento para trás à parada de mãos
Lembretes para a técnica correta:
1 – Embalo em suspensão axilar. O corpo forma uma pequena ponte.
2 – Os ombros afundam entre os varais. Tomada de mãos firme nos varais.
3 - Pequena carpa. Cabeça lançada para trás.
4 – Flexão dos ombros, ao mesmo tempo que o quadril é lançado para cima. Cabeça bem para trás.
5 – Mudança rápida na posição das mãos, ao mesmo tempo que o corpo se eleva.
6 – Chegada ao apoio invertido. Os ombros encaixam-se rapidamente.
Subelevação traseira
Lembretes para a técnica correta:
1 – Lançamento ao embalo axilar.
2 – Passagem pelo apoio axilar alongado. Os ombros são mantidos bem elevados e o quadril é mantido levemente projetado para trás.
3 – Lançamento das pernas para trás. O corpo forma uma pequena ponte. O "chute" das pernas é forte e rápido, a fim de se conseguir a impulsão necessária.
4 – Os ombros são projetados para a frente, ao mesmo tempo em que o corpo é projetado para cima.
5 – Passagem para o apoio invertido - parada de mãos.
Subelevação traseira Gratschen esquadro
Lembretes para a técnica correta:
1 – Embalo axilar.
2 – Passagem pelo apoio axilar alongado. Quadris mantidos atrás.
3 – As pernas "chutam", formando uma pequena ponte.
4 – As pernas se elevam acima dos varais.
5 – Forte tração dos braços, puxando os ombros para a frente. Os quadris são bem elevados. Ao mesmo tempo que carpam, as pernas se afastam. As mãos empurram os varais antes de largá-los.
6 – As pernas fecham rapidamente, mantendo o corpo bem carpado.
7 – As mãos retomam rapidamente os varais.
Mortal por baixo à parada de mãos-felge
Lembretes para a técnica correta:
1 – Posição inicial.
2 – O corpo passa rapidamente à suspensão carpada, mantendo-se os braços e os ombros bem estendidos, formando uma pequena concavidade no peito. A cabeça é lançada bem para trás.
3 – Abertura rápida do corpo. Os braços conduzem o movimento até a passagem dos ombros pelos varais. Quanto mais tarde mais tarde o ginasta largar os varais, melhor.
4 – Momento da largada. As mãos mudam de posição (passagem da suspensão para o apoio).
5 – Chegada ao apoio invertido. Parada de mãos.
Mortal por baixo (Felge), partindo do apoio
Lembretes para a técnica correta:
1 – Passagem de apoio para a suspensão.
2 – Passagem pela suspensão carpada.
3 – Abertura rápida do corpo. Braços conduzindo o corpo, dando, assim, maior elevação ao movimento.
4 – Passagem ao apoio. Tomada dos varais com os braços flexionados.
5 – Chegada ao apoio invertido. Parada de mãos.

3 – Paralelas Assimétricas
Aparelho de uso exclusivamente feminino, derivado das barras paralelas simétricas (masculina), idealizada também por Jahn, as assimétricas, assumem um papel importante na ginástica olímpica feminina, que fica limitada a quatro aparelhos somente. São as assimétricas, a trave, o solo e o salto sobre o cavalo. A disposição das duas barras, em alturas diferentes e paralelas, permite não só um grande número de variações de movimentos, como também a possibilidade de mudanças de empunhaduras, além da alternância de uso nas duas barras. A forma ovalada das barras dificulta as empunhaduras. A execução de alguns movimentos nos é facilitada através da propriedade de molejo das barras.
A ginástica nas paralelas assimétricas é de difícil execução, e exige muita coragem da praticante. A cintura escapular e o tronco são as partes mais solicitadas e, por isso, ambos deverão ter boa mobilidade. Freqüentemente, durante o apoio, aliviamos a cintura escapular, fazendo com que os quadris sustentem parte do peso do corpo.
É importantíssimo antes de começar a ginástica nas paralelas assimétricas, testar a segurança do aparelho. Deve-se observar também, que haja sempre colchões em quantidade suficiente.
Generalidades:
Este aparelho permite à ginasta tomá-lo só com as mãos e com os pés e sentar-se e apoiar-se com qualquer parte do corpo. Em caso de queda sobre, ou do aparelho, a ginasta tem trinta segundos para retornar ao mesmo.
No item combinação é avaliado. As séries de paralelas devem ser compostas por movimentos de impulso, de vôo e estáticos e podem, sem exageros, conter exercícios de força.
Alguns erros típicos cometidos:
- Tocar as barras e no caso de uma corrida preparatória mal sucedida, interrompê-la.
- Passar por baixo da barra.
- Uma queda durante a saída ou a execução da série ocasionará a perda de pontos.
- Efetuar balanços intermediários enquanto estiver apresentando as séries.
- As pausas durante os exercícios, diminuirão muito, o valor das séries.
Medidas do aparelho:
Altura:
- Varal superior – 2, 30 m
- Varal inferior – 1,50 m
Largura: 2,40 m
Distância entre os varais: regulável de 550 à 780 mm
A distância entre os varais será regulada de acordo com as necessidades das ginastas. Esta medida dependerá de suas alturas e mais exatamente do comprimento de seus troncos.
Descrição dos movimentos:
A seguir, são apresentados os principais movimentos que podem se realizados nas paralelas assimétricas:
Subida de oitava para trás
Este é um exercício muito simples, que, partindo da posição de pé ou em suspensão, conduz a uma posição de apoio, através de um giro do corpo.
Lembretes para a técnica correta:
1 – A ginasta coloca-se próximo ao aparelho, mantendo o corpo ereto, com os pés afastado, como se estivesse dando um passo, atrás da barra, e segurando o aparelho com empunhadura dorsal.
2 – Mantendo os braços flexionados, impulsiona-se os quadris para a barra, da forma mais rápida possível.
3 – Flexiona-se os quadris e pressiona-se os pés para trás, acima da barra.
4 – As mãos devem girar na direção do movimento e toma-se uma posição de apoio, firme. Mantendo o corpo e os braços estendidos.
Oitava, de apoio frontal para dorsal, unindo as pernas
Trata-se de um exercício, onde passa-se do apoio frontal para o dorsal.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Em apoio frontal, com empunhadura dorsal, impulsiona-se o corpo para trás, deslocando, simultaneamente, os ombros ligeiramente para a frente.
2 – Faz-se uma grande flexão das pernas e dos quadris. Os joelhos estão muito próximos do peito. Curva-se as costas, mantendo-as, no entanto, voltadas para o alto.
3 – No momento em que os pés ultrapassarem a barra, leva-se, novamente, os ombros para trás, e, a seguir, estende-se as pernas.
4 – Em apoio dorsal, o corpo forma uma linha reta, e os ombros encontram-se atrás da barra. Mantém-se sentada, sem balançar, sobre a barra, a qual ainda a ginasta permanece segurando.
Giro de quadris para trás (oitava de apoio para apoio)
Este é um exercício que, da posição de apoio, conduz novamente à posição de apoio. O corpo executa um giro completo em torno do eixo transversal. Para todos os níveis de desempenho, este exercício, é muito importante, uma vez que ele se encontra, freqüentemente, entre os exercícios que compõem as séries livres das ginastas campeãs.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Em apoio frontal, com empunhadura dorsal, impulsiona-se os quadris em direção à barra, partindo da posição em que o corpo está num nível elevado.
2 – Assim que os quadris tocarem a barra, flexiona-se ligeiramente, mantendo a cabeça erguida.
3 – Partindo da posição descrita em L2, executa-se o giro. Impulsionando os pés na direção do movimento, eles se adiantam a este último.
4 – Para travar o giro, estende-se os quadris. As mãos, girando, acompanham a direção do movimento, e, desta forma, chega-se facilmente ao apoio, mantendo o corpo e os braços estendidos.
Giro cavalgado à frente
As posições inicial e final são iguais. Este é um exercício apropriado não só para as classes com o nível de desempenho baixo, como também para as iniciantes.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Em posição de apoio, com as pernas afastadas, uma á frente da outra, as mãos seguram o aparelho, com empunhadura palmar. Inicia-se levando a perna que está diante da barra longe à frente, em um movimento semelhante ao de um passo longo. A coxa da perna que está atrás da barra toca na parte dianteira, na barra.
2 – Desloca-se os ombros para a frente e dá-se início ao giro, deixando os braços estendidos.
3 – No balanceamento, até atingir a vertical, sob a barra, procura-se manter uma grande distância do corpo, ao girar, em relação à barra. A perna que está atrás permanece sobre a barra.
4 – Na subida para o apoio, mantém-se o corpo bem estendido, as pernas bem afastadas e trava-se o impulso (ergue-se a cabeça, estende-se os braços e mantém-se, firme, a empunhadura).
Sublance (partindo do movimento de oitava)
Trata-se de um exercício complexo, que se inclui entre os movimentos de oitava. Ele apresenta, também, inúmeras variações, freqüentemente usadas como formas de ligação entre exercícios das séries.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Parte-se da posição de pé, de frente para o aparelho, segurando-o em empunhadura dorsal (comprimento de um passo, atrás da barra). Os braços estão estendidos, e afasta-se uma perna para trás.
2 – Impulsiona-se vigorosamente as pernas, uma após a outra, para cima e para a frente. Flexiona-se levemente os quadris, aproximando-os da barra.
3 – Assim que os ombros passam pela vertical, sob a barra, estende-se as articulações dos ombros e dos quadris.
4 – Pressionando a barra, executa-se o vôo inicialmente para a frente e para cima, e, em seguida, para baixo, mantendo-se o corpo estendido e a cabeça em posição normal. Toca-se o solo de forma ereta, com os braços estendidos acima da cabeça.
Kippe ao apoio cavalgado
Este exercício se constitui em um das condições para a execução de vários dos movimentos mais complexos de kippe, e é executado a partir de diversas posições iniciais.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Inicia-se na posição de pé, de frente para o aparelho, segurando-o com empunhadura dorsal. Em seguida, impulsiona-se as pernas para a frente, mantendo, inicialmente, os pés unidos, próximos à barra.
2 – A seguir, balança-se uma perna para baixo da barra, deixando a outra perna à frente e bem próxima dela. Neste ponto, a ginasta encontra-se num kippe em suspensão, com as pernas afastadas.
3 – Impulsiona-se para trás, estendendo os quadris. Em seguida, aproxima-se a bacia, após passar pela vertical – sob a barra – do ponto de giro, e, mantendo os braços estendidos, faz-se pressão de encontro à barra.
4 – Interrompe-se a extensão dos quadris, antes mesmo da extensão do corpo. Eleva-se o tronco e desloca-se as mãos. Chegando ao apoio, afasta-se as pernas e alcança-se um apoio seguro.
Kippe dorsal, a partir da suspensão
Este é um exercício importante, em todos os níveis de desempenho, e se inclui entre os movimentos de kippe. O fato de se iniciar o exercício a partir de uma posição parada, permite a sua execução, desde as classes de nível mais baixo.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Da posição de suspensão com empunhadura dorsal, impulsiona-se vigorosamente as pernas para o alto, em direção à barra superior, mantendo os braços estendidos.
2 – Mantém-se os quadris baixo e aproxima-se a parte anterior dos pés da barra. Os ombros estão relaxados, a fim de poderem sustentar um grande ângulo entre o tronco e os braços.
3 – No balanço para trás, estende-se os quadris, levando ao mesmo tempo os pés obliquamente para cima e para a frente. Mantendo os braços estendidos, pressiona-se a barra de encontro aos quadris.
4 – Para chegar corretamente à posição de apoio, desloca-se as mãos, virando-as para a direção do movimento, e, uma vez nesta posição, contrai-se o corpo e tenta-se balançar as pernas para trás.
Kippe dorsal à frente
Pode-se iniciar este exercício a partir das posições de apoio, de pé, ou em suspensão, e ele pode ser executado, tanto na barra inferior quanto na superior.
Lembretes para a técnica correta:
1 – Partindo da posição de pé, de frente para o aparelho, com empunhadura dorsal, começa-se a balancear as pernas para a frente. Após passar pela vertical, eleva-se os pés, conduzindo-os para baixo da barra, na posição de kippe dorsal em suspensão.
2 – Ao iniciar o impulso para trás, na posição de kippe dorsal em suspensão, flexiona-se, ainda mais, os quadris, até alcançar a vertical, sob a barra.
3 – Assim que os ombros atingirem a vertical, inicia-se a extensão dos quadris. Faz-se pressão contra a barra, visando diminuir o ângulo entre os braços e o tronco. Os pés permanecem atrás da barra.
4 – Interrompe-se a extensão dos quadris, quando os pés se aproximarem da vertical, acima da barra. Após travar os pés, consegue-se, facilmente, elevar a parte superior do corpo, para a posição de apoio dorsal. Ao final, a ginasta encontra-se sentada sobre a barra, com o corpo praticamente estendido, e os ombros levemente inclinados para trás.
SEQUENCIAS DOS  EXERCÍCIOS POR APARELHOS DE GINASTICAS ARTÍSTICA







Nenhum comentário:

Postar um comentário